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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Azimute promove Encontro de Troca de Sementes e Plantas para mostrar importância de sementes nativas

Com o objectivo de recuperar e manter vivas algumas variedades de sementes antigas e tradicionais da região, a aldeia de Portela, no concelho de Bragança, acolheu, pelo segundo ano consecutivo, o Encontro de Troca de Sementes e Plantas. Maria do Carmo, natural desta freguesia, não quis faltar à iniciativa, que é organizada pela associação Azimute, com sede em Portela, e garante que as diferenças, em relação às que se compram, são bastante notórias.
“Eu guardo tudo, desde melão, melancia, meloa, feijão, grão-de-bico, tomate, pimento, uso em primeiro lugar as minhas, porque a experiência diz-me que germinam com muita mais facilidade e desenvolvem muitíssimo melhor”, explicou.

Vítor Rosário, da Azimute, explica que a ideia passa por sensibilizar as pessoas para a importância das sementes autóctones, a sua preservação e propagação, em prol de uma alimentação saudável, e reforça que são também mais “amigas” do planeta.

“Estas plantas que são passadas de geração em geração não se podem perder porque são as melhores sementes que temos”, sublinhou.

Felícia Fonseca, docente na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança, com quem a Azimute estabeleceu parceria, sublinha que estas sementes são mais resistentes porque já estão adaptadas à região.

“Se houver este cuidado de preservar as sementes autóctones também há uma conservação genética das plantas. O que é da região foi-se adaptando à região”, afirma.

Este encontro surgiu no âmbito do projecto “Sementes com Vida”, da Azimute, cuja pretensão é a recolha, catalogação e preservação de sementes, feita entre as gentes de quatro aldeias da região: Portela e Pinela, em Bragança, e Vilar Seco e Vale Frades, em Vimioso. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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