Na região de Trás-os-Montes, as novas plantações de amêndoa têm vindo a aumentar substancialmente, prevendo-se que tal leve ao crescimento da produção nos próximos anos.
Segundo o presidente do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, Carlos Silva, de 20 mil hectares passou-se para entre 27 a 30 mil hectares, mas ainda é necessário aumentar a capacidade de regadio para sustentar esta cultura.
“É uma cultura muito antiga, que estava nas margens, que estava associado ao sequeiro em terrenos mais pobres. O paradigma mudou completamente. A cultura da amêndoa, neste momento, está associada a terrenos melhores e à água. Há intenção e capacidade de investimento por parte de agricultores e estrangeiros, que querem investir na cultura em Portugal”, disse.
Uma preocupação avançada no II simpósio nacional dos Frutos secos que está a decorrer em Mirandela. Trás-os-Montes era tradicionalmente o maior produtor de amêndoa do país mas o Alentejo e o Algarve ultrapassaram a região.
“Com a alteração do paradigma climático, com a nova capacidade de regadio no Alqueva e com a visibilidade que a cultura da amêndoa está a ter, a nível mundial, está-se a deslocalizar a produção a amêndoa por todo o território”, explicou.
Para além da produção de frutos secos, também a comercialização e a transformação estão em discussão neste simpósio. O presidente do Instituto Nacional de Investigação e Agrária e Veterinária, Nuno Canada, adiantou, na sessão de abertura, que se perspectiva que haja um reforço dos apoios comunitários para a área da inovação associada ao sector agro-alimentar.
O responsável adiantou que a amêndoa tem sido a fileira que mais tem crescido na área dos frutos secos, seguido da nogueira. Já a castanha tem também crescido mas apenas na ordem dos 5%.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
Número total de visualizações do Blogue
Pesquisar neste blogue
Aderir a este Blogue
Sobre o Blogue
SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário