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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Podence, Macedo de Cavaleiros, Bragança, Trás-os-Montes – Portugal!

Faltam poucos dias para o Carnaval, e na aldeia de Podence, no município de Macedo de Cavaleiros, os Caretos já fazem o ‘aquecimento’ para aquele é considerado o carnaval mais autêntico e genuíno de Portugal. E eu fui até lá ver os últimos preparativos, neste que é um ano muito especial. A resposta à candidatura das “Festas de Inverno – Carnaval de Podence” a Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO. A  única candidatura a representar Portugal, na XIV reunião do Comité Internacional, em dezembro próximo.

Chego a Podence, a pequena grande aldeia do nordeste Transmontano, e começo a ver e a fotografar cada uma das manifestações desta singular tradição ancestral. Várias máscaras, de grandes tamanhos penduradas pelas casas, murais gigantes a ocupar paredes, portas, janelas de casas. Cores fortes e vivas – vermelhos, pretos, amarelos, verdes,…- em tudo. E depois eles, os caretos! Mascarados e vestidos com fatos vistosos e volumosos, saltam e correm pelas ruas com paus e chocalhos à cintura. Objetivo, apanhar e chocalhar mulheres e raparigas numa espécie de provocação animada e divertida.

São imagens enigmáticas, diabólicas e misteriosas. E bonitas! Procuram dizer adeus ao inverno (rigoroso e escuro), e dar as boas-vindas à primavera, de forma eufórica. Um ritual entre o pagão e o religioso que se perde no tempo. Ameaçado pela falta de caretos nos anos 60 e 70, hoje está mais vivo que nunca. E para isso, muito contribuiu em 2004, a Casa do Careto. Um espaço museológico que perpetua a história, a tradição e a identidade desta tradição. Vá até lá! Mais que conhecer e viver uma tradição de Podence, de Macedo de Cavaleiros, de Bragança e de Trás-os-Montes, é Portugaaaaaal!






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