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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 6 de março de 2020

António Monteiro lança livro sobre o imaginário e memória da alheira

A alheira como um produto gastronómico transmontano, mas com Mirandela a ter um peso significativo na sua génese.
É este o foco principal do livro “Alheiras e Alheira de Mirandela – do imaginário à materialidade da memória”, da autoria de António Manuel Monteiro, apresentado, esta quinta-feira, no Museu da Oliveira e do Azeite de Mirandela.
O Grão-Mestre da Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro diz que esta obra “é o resultado daquilo que estudei e pesquisei ao longo de vários anos” sobre este famoso enchido. “E não há volta a dar. Mirandela teve um peso significativo no desenvolvimento daquilo que é hoje este produto”, adianta.
São várias as histórias à volta do imaginário e da materialidade da memória em torno da alheira. “O livro tenta arrumar um pouco as ideias de como isto surgiu e porque tem a ver com a vivência rural de zonas do interior, nomeadamente o interior transmontano”, explica António Monteiro.
Uma dessas histórias passa pelo pão, que só há relativamente pouco tempo passou a ser um dos ingredientes deste enchido fumado. “Desde que aparecem as denominações históricas de enchidos, o pão nunca era utilizado. Não se desperdiçava o pão em altura de fome, para ensacar e guardar nas alheiras. Comida sem pão é comida de lambão, diz o povo. O pão é uma coisa mais recente nos próprios enchidos”, esclarece
A Presidente da Câmara de Mirandela realça “a importância desta obra para a perpetuação das histórias e das memórias à volta da alheira”, salienta Júlia Rodrigues.
António Manuel Monteiro apresentou o seu livro, “Alheiras, e Alheira de Mirandela - Do imaginário à materialidade da memória”, na véspera do arranque da 21ª edição da Feira da Alheira de Mirandela.

Escrito por Terra Quente (CIR)
Foto: Município de Mirandela

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