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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Um estranho na noite

 Misterioso e noctívago, o mocho-de-orelhas é a mais pequena ave de rapina existente em Portugal.

O nome comum do mocho-de-orelhas provém dos dois tufos que possui na cabeça, que fazem lembrar orelhas.

É um migrador de longo curso, aproveitando os meses quentes em território português e representa um desafio para os bird watchers pois é muito mais fácil ouvi-lo do que observá-lo. Além disso, é persuasivo a afastar os intrusos humanos dos seus ninhos, direccionando os ataques à nuca.

O espaço rural português representa um dos seus refúgios numa Europa cada vez mais renitente face à agricultura, mas ainda se sabe pouco sobre a evolução das populações desta espécie no nosso país. A bióloga Mariana Marques comparou na sua tese de mestrado as situações da coruja-do-mato e o mocho-de-orelhas.

A coruja-do-mato é mais agressiva face às pequenas aves de rapina que com ela partilham o território e tem um estatuto de conservação mais favorável.

O mocho-de-orelhas tem estatuto desconhecido, mas sabe-se que o uso de pesticidas o afecta, pois o fim dos grandes insectos privam-no de alimento.

Estima-se que existam 1.000 a 1.200 casais de mochos-de-orelhas em Portugal, sobretudo em Trás-os-Montes e na Beira Alta, mas a sua evolução dependerá do futuro do espaço rural. A tendência para a proliferação de monoculturas agrícolas e florestais terá fortes impactes no seu destino.

Fotografia: Eduardo Barrento

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