Esta obra de revisitação da memória fala do tempo que o brigantino passou na ilha açoriana no início da década de 70.
O autor, que normalmente se dedica a investigação na área da gastronomia, explicou que o livro surgiu para homenagear um dos filhos.
“Esse filho morreu em 2014 com cancro no pâncreas, nos Estados Unidos, e entendi honrá-lo através desse livro, escrevendo aquilo que foram as minhas vivências, as minhas alegrias, as minhas angústias e também a ligação Bragança-Santa Maria”, acrescentou.
Armando Fernandes esteve na ilha de Santa Maria como responsável da Biblioteca Itinerante da Fundação Calouste Gulbenkian. Uma experiência que surgiu após a participação na guerra em África que é também referida no livro.
“Este livro teve algumas peripécias desagradáveis porque eu comecei o livro ainda não havia a pandemia, quando eu entendi que devia ir a Santa Maria rectificar alguns locais e ver a evolução que houve através dos tempos, a pandemia apareceu e eu tive que recorrer só à minha memória para escrever esse livro”, contou.
Armando Fernandes já escreveu uma vintena de livros, dedicados sobretudo à área da gastronomia, nomeadamente a carta gastronómica de Bragança. O livro de crónica itinerante na ilha de Santa Maria nos anos 70 foi editado este Outono.
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