Para Fafá de Belém esta entronização é uma honra, uma vez que os seus avós eram transmontanos.
“Fiquei muito honrada porque os meus avós e bisavós são do Norte de Portugal e eu cresci a ouvir falar desta zona do país, como por exemplo de Chaves, Valpaços, Trás-os-Montes e Douro.
Ser convidada para fazer parte de uma confraria do chão da base de onde os meus avós tiraram sustentos é muito emocionante, importante, e acredito que temos de falar mais desta região, mesmo dentro de Portugal, pois é riquíssima e mantém-se com tradições maravilhosa.
Eu já faço parte da confraria do Vinho do Porto e da Periquita.”
Fafá de Belém atravessa o Atlântico há 38 anos, em viagem constantes entre Portugal e Brasil.
E fica a promessa de levar o nome de Trás-os–Montes pelo mundo fora:
“Levarei o nome da região de Trás-os-Montes onde eu puder.
Acho curioso sabermos onde está a base do que se consome pois isso é o que nós somos.
Esta região é muito rica.
O ano passado pisei uvas no Douro e este ano mostrei como é o azeite daqui.
Espero percorrer sempre todo o Portugal.”
Outro dos momentos importantes deste Capítulo decorreu com o lançamento da primeira pedra da Capela em Honra de S. Martinho. Para Telmo Moreira um lugar de culto que servirá também para as entronizações e provas de vinho, refere o Grão-Mestre da Confraria, Telmo Moreira:
“Essa é a melhor forma de agradecer a S. Martinho a dádiva divina que é o vinho.
A forma de o fazer foi realmente construindo-lhe a casa, que ele agora tem e onde vão ser possíveis as futuras entronizações e degustações de vinho.”
A confraria conta com mais de 200 confrades.
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