A aldeia de Quintanilha, em Bragança, volta a estar de portas abertas ao festival, que foi criado há 21 anos. É um dos principais festivais de Verão do distrito e está de regresso a casa, ou seja, à própria aldeia. O Quintanilha Rock, que este ano tem entrada gratuita, deixa o Parque do Colado e, segundo explica Leonor Afonso, acontece na escola da freguesia, por questões de logística.
“Este ano a aposta de voltarmos à aldeia é extremamente interessante, porque voltamos a estar mais perto da comunidade, com a comunidade, e isso faz cada vez mais sentido para nós, não queremos ser só um festival de música, mas também queremos fazer arte e partilhar vivências artísticas e culturais com as pessoas da terra”, referiu.
Hoje e amanhã não faltam motivos para dar um salto a Quintanilha.
“O nosso foco central é a música, teremos bandas como O Incrível Homem Bomba, depois temos o Electric Man, temos também uma banda espanhola, os Atomic Megalodon, temos uma banda de Mirandela, os Dan’s Revival. Temos também programação paralela em que apostamos em actividades para os mais novos e uma exposição fotográfica”, contou.
O festival sempre se destacou pela sua maneira de cativar festivaleiros, portugueses e espanhóis, já que se assume como transfronteiriço, mas é também um abraço à própria casa. Ou seja, envolver as pessoas da aldeia é fundamental. Este ano, com o regresso às origens, já que o festival nasceu no campo de futebol, ao lado da escola, é uma forma de criar ainda mais laços com os locais.
Está de volta o Quintanilha Rock, que está ruma novamente à aldeia, deixando para trás o Parque do Colado, com o Rio Maçãs como pano de fundo. Ainda assim, a organização promete que a animação está mais que garantida neste festival que é para miúdos e graúdos.
O festival começa hoje. Por volta das 15h30 abrem-se as portas às adegas. Às 17h o brigantino Igor Ferreira apresenta-se ao piano na igreja matriz e, depois do jantar, música não faltará noite fora.
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