Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Areias que esvoaçam em remoinho, com a força de um furacão e voam tão alto onde nem as nuvens chegam, onde o céu é apenas vazio e solidão.
Misturadas com a areia, há lágrimas que lavam a alma mas permanece negro o coração!
Em casa, o silêncio cola-se às paredes, e eu cerro os olhos, para não chorar. Em vez dos olhos, choram as violetas e pintam de roxo o meu olhar!
As árvores adormeceram. Tudo está quieto!
Melancolicamente, espreito pela janela do quarto. Os pardais já voaram alto. Abro as portas de par em par, ninguém bateu, ninguém entrou, ninguém chegou!
Cravei as unhas no coração que quase morreu, quase parou!
O “quase “deste mundo, está demasiado pesado para mim!
Nesta imensa rebeldia, escrevo frases soltas, sem sentido nem orientação, com tinta viscosa e escorregadia, carregada de indignação!
Sem receio nem demagogia, rascunho uma mísera poesia.
A vida, é uma roda -viva, que tanto anda para a frente como para traz.
Por vezes convenço-me que não vou aguentar, que não consigo sobreviver a tanta injustiça a tanta hipocrisia.
Misturadas com a areia, há lágrimas que lavam a alma mas permanece negro o coração!
Em casa, o silêncio cola-se às paredes, e eu cerro os olhos, para não chorar. Em vez dos olhos, choram as violetas e pintam de roxo o meu olhar!
As árvores adormeceram. Tudo está quieto!
Melancolicamente, espreito pela janela do quarto. Os pardais já voaram alto. Abro as portas de par em par, ninguém bateu, ninguém entrou, ninguém chegou!
Cravei as unhas no coração que quase morreu, quase parou!
O “quase “deste mundo, está demasiado pesado para mim!
Nesta imensa rebeldia, escrevo frases soltas, sem sentido nem orientação, com tinta viscosa e escorregadia, carregada de indignação!
Sem receio nem demagogia, rascunho uma mísera poesia.
A vida, é uma roda -viva, que tanto anda para a frente como para traz.
Por vezes convenço-me que não vou aguentar, que não consigo sobreviver a tanta injustiça a tanta hipocrisia.
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