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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 1 de julho de 2022

População diz que minas de ferro estão inativas, mas concessionária nega e fala em “paragens técnicas

 Estão parados há mais de um mês os trabalhos que decorriam nas minas de ferro de Carvalhal, em Torre de Moncorvo.


A população das aldeias da União das Freguesias de Felgar e Souto da Velha conta que há várias semanas não se veem as máquinas retroescavadoras trabalhar e camiões a sair de uma zona do Cabeço da Mua, onde estavam a retirar inertes. Segundo uma fonte as cerca de 18 empresas que ali trabalhavam pararam os trabalhos por falta de pagamento. Em causa está um montante global de meio milhão de euros de pagamento em falta, Algumas das empresas não recebem desde início do ano e outras há três u quatro meses.

A exploração tinha sido retomada em março de 2020, depois de as minas de ferro terem estado encerradas 38 anos.

Uma fonte oficial da Aethel Mining Limited, empresa que detém a concessão da exploração das minas, garantiu ao Mensageiro que “a laboração na mina está a decorrer normalmente, podendo existir quando necessárias paragens técnicas para manutenção”. A mesma fonte nega que a paragem se deva à retirada da empresa a quem estava adjudicada a remoção do agregado de ferro, devido a uma alegada falta de pagamento. “São comentários que não correspondem à realidade”, acrescentou a mesma fonte.

Quando a concessionária deu início à extração, há dois anos, propunha-se retirar duas mil toneladas diárias de agregado de ferro de alta densidade, certificado, no depósito da Mua.

Durante vários meses o agregado de minério foi retirado da Mua e era transportado para a zona industrial de Larinho, em Torre de Moncorvo, daqui seguia via camião para vários locais, segundo os critérios do cliente.

Glória Lopes

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