Por: Maria da Conceição Marques
Sacudam-me dos ombros a dor, circundem-me de anjos tamanhos, e tapem meus olhos de bordos castanhos!
Abracem meus braços com abraços estranhos!
Aconcheguem a solidão do quarto para que descansem as lágrimas vertidas.
Neste vazio que entorpece a vida, há ossos e cinzas perdidas!
Há promessas por cumprir e bocas fechadas com silvas.
Há partidas e flores por abrir.
Rasgou-se o xaile de tantas infâncias, que aninhou no amor, as mãos pequeninas de tantas crianças.
Descansem em paz!
Libertem-se da devassidão das palavras repartidas.
Das flechas lançadas, das pedras jogadas.
Há, deixem de semear veneno e sarcasmo.
Um dia, tal como a Fénix renascida das cinzas, renascerá nova vida, novas primaveras e novas brisas.
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Abracem meus braços com abraços estranhos!
Aconcheguem a solidão do quarto para que descansem as lágrimas vertidas.
Neste vazio que entorpece a vida, há ossos e cinzas perdidas!
Há promessas por cumprir e bocas fechadas com silvas.
Há partidas e flores por abrir.
Rasgou-se o xaile de tantas infâncias, que aninhou no amor, as mãos pequeninas de tantas crianças.
Descansem em paz!
Libertem-se da devassidão das palavras repartidas.
Das flechas lançadas, das pedras jogadas.
Há, deixem de semear veneno e sarcasmo.
Um dia, tal como a Fénix renascida das cinzas, renascerá nova vida, novas primaveras e novas brisas.
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