Esta foi a décima quarta edição do prémio e a delegação de Bragança venceu-o pela segunda vez consecutiva.
Este é um verdadeiro motivo de orgulho para a entidade, refere o seu presidente, Duarte Soares. "Estamos muito satisfeitos com este novo reconhecimento, que é mais um reconhecimento do trabalho sério que está a ser feito pela delegação de Bragança, valorizando aquilo que é o trabalho de voluntariado no acolhimento, acompanhamento e integração de refugiados. Temos um corpo de voluntários bastante extenso que tem feito um trabalho muito importante naquilo que é o acompanhamento emocional destes jovens. Numa segunda fase são os próprios jovens acolhidos a tornar-se voluntários da Cruz Vermelha, com intervenções seja nas aldeias com os mais velhos seja a nível escolar".
Houve 24 candidaturas a concurso, em cinco categorias diferentes.
A Cruz Vermelha de Bragança ganhou considerando os projectos desenvolvidos na área das migrações no distrito. Um trabalho que está a dar frutos, considera Duarte Soares, que afirma que a resposta pode crescer. "Criámos, nestes últimos dois anos, 34 vagas para os migrantes serem acolhidos. Neste momento, temos 24 pessoas em processo de acolhimento. Mas isto é um número dinâmico porque, entretanto, alguns vão terminando o seu programa de acolhimento, que é de 18 meses, e tornando-se tutores dos que chegam", esclareceu, avançando que há disponibilidade de "multiplicar" esta resposta, sendo que "tem vindo a crescer de forma gradual e sustentada".
O prémio não é monetário mas dá visibilidade ao trabalho que tem vindo a ser feito e abre algumas portas.
A Confederação Portuguesa do Voluntariado promove anualmente, desde 2009, a realização do "Troféu Português do Voluntariado", tendo como propósito reconhecer voluntários associados a projectos de voluntariado.
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