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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Visitantes de património cultural a Norte aumentam 17% até final do 3.º trimestre

 Mais de 1,75 milhões de pessoas visitaram nos primeiros nove meses do ano os museus e monumentos geridos pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), um aumento de 17% face ao mesmo período de 2022, foi hoje anunciado.


Em comunicado, o património cultural indicou ter registado, até final do 3.º trimestre, um total de 1.756.802 visitantes, o que representa um aumento de 17% quando comparado com o mesmo período do ano passado.

Apesar de a Sé do Porto, a Sé de Braga, o Paço dos Duques de Bragança e o Castelo de Guimarães continuarem a liderar a lista dos monumentos mais procurados, refere a DRCN, “regista-se ainda uma tendência de aumento da procura em todos os equipamentos”, com destaque para o Mosteiro de São Martinho de Tibães, que, nos primeiros três trimestres do ano, registou um aumento de cerca de 20%.

No mesmo período, também a Catedral de Miranda do Douro viu crescer o número de visitantes em cerca de 40%, acrescenta.

Com a reorganização da gestão dos museus, monumentos e património cultural, anunciada em junho pelo Governo, o Paço dos Duques de Bragança e o Castelo de Guimarães - dois dos monumentos na lista dos mais procurados a Norte – vão ser geridos de forma centralizada, passando, a partir de 01 de janeiro, para a alçada da futura entidade Museus e Monumentos de Portugal.

Uma decisão criticada pela autarquia que, no final de setembro, aprovou, por unanimidade, em Assembleia Municipal, uma moção a pedir ao Governo a suspensão da reforma para a gestão da Cultura e do Património, que prevê a gestão centralizada daqueles dois monumentos.

De acordo com os números hoje divulgados pela DRCN, do total de visitantes, 61% são estrangeiros, com o Brasil, Espanha e França a liderarem a lista.

A DRCN realça que “o número de visitantes nos primeiros nove meses do ano só não é maior e não supera os totais do ano anterior por alguns dos museus e monumentos se encontrarem encerrados, ou parcialmente abertos ao público, devido a obras de requalificação em curso”.

É o caso do Museu de Lamego e do Castelo de Guimarães, parcialmente abertos, e do Museu da Terra de Miranda (Miranda do Douro) e do Mosteiro da Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia), encerrados desde o início do ano.

Até ao final do ano, e mesmo com alguns dos museus e monumentos encerrados ao público, o património cultural estima que “deverão ser ultrapassados os números de 2022”, ano em que se registou um total de 1.874.769 visitantes.

A DRCN tem sob a sua alçada o Museu do Abade Baçal (Bragança), Museu de Alberto Sampaio (Guimarães), Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa (Braga), Museu dos Biscainhos (Braga), Museu de Lamego, Museu da Terra de Miranda (Miranda do Douro) e Paço dos Duques de Bragança (Guimarães), bem como um vasto conjunto de monumentos, composto por castelos, mosteiros, igrejas e sítios arqueológicos.

A partir de 01 de janeiro, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) vai dar lugar a duas entidades distintas: o Instituto Público Património Cultural, com sede no Porto, e a Empresa Pública Museus e Monumentos de Portugal, com sede em Lisboa, ambas com obrigação, segundo a tutela, de cumprimento de “eficiência económica nos custos” e de uma “gestão por objetivos”.

Em junho, na apresentação pública da reorganização da gestão dos museus, monumentos e património cultural, o Governo anunciou que a tutela de sete museus portugueses, entre os quais Abade de Baçal, D. Diogo de Sousa, Biscainhos e Terra de Miranda, vai passar para os municípios até ao final do ano.

VSYM (HDI/SS/TDI) // JAP
Lusa/Fim

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