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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Festival Circ’Bô estreia-se em Alfândega da Fé este agosto para toda a família

 O Festival Circ´Bô estreia-se em Vilares da Vilariça, Alfândega da Fé, de 23 a 25 de agosto com a promessa de ser um festival para famílias e para dar a conhecer a região, disse hoje à Lusa a organização.


“Temos como um dos objetivos trazer uma cultura diversificada para o interior do país. Temos no centro da programação o circo contemporâneo e outras ligadas ao bem-estar, com atividades para famílias e crianças. O nosso convite passa muito por isto, para virem conhecer Vilares da Vilariça”, disse à Lusa Filipe Jeremias, da Associação Inteligência Local, que há cerca de dois anos está empenhada em revitalizar a localidade do distrito de Bragança, em jeito de projeto-piloto.

Segundo Filipe Jeremias, o festival não se encerra sobre si mesmo, é um meio para dar a conhecer o que a associação tem vindo a fazer, e que pretende unir pessoas que queiram regenerar locais com baixa densidade populacional. Até ao momento, já duas famílias mostraram interesse em viver na aldeia do distrito de Bragança - uma já se mudou e a outra está a ultimar a ida.

“Prevemos levar 1.500 pessoas por dia a este festival. É um projeto cofinanciado pelo Turismo de Portugal. Outra das nossas ações de financiamento estava à volta do crowdfunding. No final de 30 minutos conseguimos que 525 pessoas espalhadas por 13 países do mundo investissem no projeto e fechassem a campanha”, avançou Filipe Jeremias, referindo-se à campanha que tinha como meta atingir os 50 mil euros.

Bruno Machado, ligado ao circo e às artes há 20 anos, fundador e diretor artístico do Instituto Nacional de Artes do Circo e que integra a organização do Circ’Bô, explicou que o festival quer ficar conhecido por contrariar os eventos de massas.

“Este evento quer viver da qualidade. Da qualidade do bem-estar, da observação, da reflexão e do pensamento. Queremos que as pessoas possam respirar e usufruir. Mesmo os espetáculos serão intimistas, em que as pessoas estão muito próximas dos artistas”, disse Bruno Machado.

Assim, além do circo contemporâneo, há ainda música, dança ou rituais holísticos, ligados à natureza e à espiritualidade.

“Há uma barragem e campismo. É um espaço em que as pessoas podem usufruir da natureza e da aldeia”, detalhou Bruno Machado.

Na praça da alimentação, para fomentar o desenvolvimento regional, vai ser possível encontrar comida produzida localmente.

Já o nome do festival vai beber ao dialeto transmontano, com a expressão “Bô”, que, disse Bruno Machado, quer dizer “tudo e nada”, sendo uma expressão emblemática da região que exprime desde admiração até desconfiança.

TYR//LIL
Lusa/Fim

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