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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Boletim “Amigos de Bragança” de 1958, Natal Feliz e “A Árvore dos meus Bonitos” de 1972

 O documento do mês enaltece a época festiva do Natal a partir da capa do Boletim “Amigos de Bragança”, do ano ano de 1958, onde está patente a serenidade na magnificência de Maria com o nascimento do seu filho Jesus Cristo, numa belíssima ternura atemporal, sob um fundo azul esbatido onde a fé, espiritualidade, contentamento, lealdade, paz, tranquilidade, calma, estabilidade, harmonia, unidade, confiança, verdade, são valores que emanam numa simbiose com a pureza do branco. Pressente-se um silêncio inenarrável numa atmosfera onde as palavras invisíveis são materializadas na visibilidade do afeto, aconchego, na luz que brota da alma. Em suma, dois seres envoltos numa auréola de elevação espiritual.


Destacamos também, do Boletim “Amigos de Bragança” do ano 1972, “A Árvore dos meus Bonitos”, texto de matriz saudosista escrito pelo Dr. Francisco Felgueiras, onde regressa à sua infância para vivenciar o Natal Bragançano: “Natal! Como me lembra, dos meus tempos de menino, esta quadra festiva do Natal, saudosa como nenhuma outra”… “Como eu gostava, e com que apego o fazia de viver essa quadra amoroso, quando na meninice, afável, vinha de longada, de Lisboa a Bragança, beijar as mãos rugosas do bondoso avô…”. Depois, quando os sinos da Sé nos alertavam da proximidade da meia-noite, abafam-se as alegres discussões e, açodadamente, a bel-prazer, abalávamos para a festa, ouvir a missa do galo. Finda a cerimónia religiosa, regresso ao aconchego do lar, onde se iluminava a árvore de Natal, tão querida das crianças e das senhoras.

Termina assim, o texto com a sua persistência na memória, de um a forma inigualável, bem como uma nostalgia intocável: “Entretanto eu vou alimentando o meu sonho de erguer nos céus de Bragança- da minha terra muito amada- o meu sonho de sempre: «A Árvore dos meus bonitos». Luminosa, como progressiva capital de distrito e repleta de gulodices para o espírito e de presentes diversos de há tanto tempo se sente esbulhada.”

O nascimento de Jesus Cristo foi um acontecimento central na fé cristã, o qual inaugurou um tempo de maior proximidade entre Deus e a humanidade.

Que a nossa alma se renove neste esplendoroso nascimento e regenere as nossas ações para com o próximo, para com o mundo, que anseia esta vitalidade de esperança e numa palavra só a vivência plena do Amor.

Fonte: Arquivo Distrital de Bragança

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