O município de Mirandela vai requalificar 12 habitações sociais do bairro Vale da Azenha. As obras, no valor de cerca de 500 mil euros, vão permitir dar melhores condições às cerca de 30 pessoas que ali moram, adianta o vice-presidente, Orlando Pires.
“12 frações, 6 de tipologia T2 e 6 de tipologia T3. Estamos a falar da reabilitação integral dos apartamentos, que vai desde as casas de banho, às cozinhas, à caixilharia, ao aumento da eficiência energética e também nas áreas comuns, ao nível das escadas, das acessibilidades, à cobertura e também ao espaço envolvente”, contou.
A empreitada é financiada na totalidade pelo Plano de Recuperação e Resiliência e vai decorrer ao longo de oito meses. Durante este período, as pessoas serão realojadas pela câmara.
Em 2019, no concelho, foram identificadas 200 famílias carenciadas que precisavam de uma habitação social. Actualmente são 120. O município quer continuar a reduzir este número e, por isso, está já a elaborar projectos para reabilitar casas vazias.
“O bairro operário, em que são 20 frações, estão ocupadas cinco, 15 não têm condições, por isso é um dos que nós queremos reabilitar. Também fizemos o contracto comodato com a comissão da fabriqueira de Mirandela da senhora da encarnação, para reabilitarmos o bairro Padre Américo. Vamos conseguir também alojar aí 8 famílias. Temos ainda um lote no loteamento em Mirandela, em que o município pretende construir nove fracções. Em torre de D. Chama fizemos o contracto comodato com a junta de freguesia para dois imóveis”, explicou.
Estes projectos já foram candidatados ao PRR, para obter financiamento total. Caso seja aprovado, o município terá de executar as obras até Ju
nho de 2026. Um prazo apertado, admite Orlando Pires.
“A dificuldade está em ter resposta do mercado, tanto ao nível dos projectistas, como também ao nível das empresas que consigam dar resposta a todas as solicitações que o mercado está a exigir, nomeadamente a questão da mão de obra, porque muitas vezes as empresas não se candidatam devido ao prazo de execução da obra ser muito curto e não conseguem essa resposta”, rematou.
Caso o município de Mirandela não consiga executar os projectos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, os novos projectos serão candidatados ao Programa 1º Direito.
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