Três funcionários da Camara de Moncorvo, ligados ao setor da contratação pública, foram ouvidos pela Polícia Judiciária no Tribunal de Torre de Moncorvo no passado dia 20 de dezembro, adiantou ao Mensageiro uma fonte ligada ao processo, no âmbito de uma investigação conduzida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto.
Estas diligências estão relacionadas com uma investigação levada a cabo pelo Ministério Público relacionada com procedimentos de contratação pública da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, por ajuste direto e atribuição de subsídios a coletividades do concelho, na altura em que liderava o município o anterior autarca eleito pelo PSD.
A investigação foi confirmada ao JN pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que, numa nota escrita, admitiu a “existência de um inquérito relacionado com a matéria”, indicando ainda que “o mesmo encontra-se em investigação, tem arguidos constituídos e está sujeito a segredo de justiça”.
Ao que o nosso jornal apurou foram ouvidos pela PJ um chefe de divisão, um coordenador técnico e gestor de contratos e empreitadas e uma gestora da plataforma eletrônica de contratação pública.
O Nosso jornal não conseguiu ainda chegar à fala com o atual presidente da Câmara de Torre de Moncorvo.
Glória Lopes
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