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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

"Teste do pezinho" com terceiro número mais baixo da década. Lisboa e Santarém contrariam tendência

 Número de rastreios a doenças graves em 2024 só é superior aos dois anos correspondentes à pandemia, em 2021 e 2022. Outubro foi o mês com mais nascimentos e distrito de Santarém não registava tantos bebés há mais de dez anos.

Foto: Banco de Leite Humano do Norte

O número de bebés estudados com o teste do pezinho em 2024 foi o terceiro mais baixo da década e só é inferior aos dois anos correspondentes à pandemia. A queda na natalidade não é nova, mas não aconteceu em todo lado: Lisboa e Setúbal tiveram dois dos anos com nascimento de mais bebés e Santarém contrariou a tendência e registou o seu ano com mais bebés em dez anos.

Segundo dados avançados à Renascença pelo Instituto de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), no âmbito Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), em 2024 foram alvos de rastreios neonatais 84.631 bebés, menos 1.133 recém-nascidos que no ano anterior.

Embora não diga respeito diretamente ao número de nascimentos, o teste do pezinho rastreia algumas doenças graves em recém-nascidos e permite avaliar a evolução da natalidade quase em tempo real.

Não sendo ainda conhecidos números definitivos de nascimentos em 2024, que só serão divulgados pelo INE em fevereiro, os dados dos testes de pezinho mostram que o último ano só ficou atrás dos dois anos precedidos de pandemia no que toca a nados-vivos: 83.436 em 2022 e 79.217 em 2021.

Para encontrar um ano fora da pandemia com menos rastreios realizados é preciso recuar até 2014, quando foram apenas 83.100.

Santarém com o maior número de testes do pezinho da última década

Em 2024, o mês com o maior número de testes do pezinho foi outubro, contrariando a tendência de setembro ser o mês com mais nascimentos em Portugal - que aconteceu em 2020, 2021 e 2022. No ano anterior, o mês com mais bebés a nascerem tinha sido novembro.

No sentido contrário, o mês com menor número de testes do pezinho foi março, pela primeira vez na última década. Em 2022 e 2023 tinha sido abril, mas o mês com menos rastreios realizados é fevereiro.

Por distritos, Santarém registou o maior número de testes do pezinho da última década, com 2.874 rastreios, enquanto Lisboa teve o maior número de testes dos últimos cinco anos e o segundo maior nos últimos dez, com mais de 25 mil rastreios.

Em Setúbal, também foi registado o segundo maior número de testes dos últimos dez anos, com apenas menos um rastreio que no ano passado.

No Porto, apenas pela segunda vez nos últimos dez anos não foi ultrapassada a barreira dos 15 mil testes do pezinho, ficando apenas abaixo do ano seguinte ao início da pandemia da Covid-19.

Bragança, Portalegre e Açores registaram mesmo números de nascimento abaixo da pandemia.

Diogo Camilo , Anabela Góis

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