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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Cabaz alimentar custa mais 7,35€ do que em janeiro e já acumula quase 30% de aumento desde 2022

 O preço dos alimentos continua a subir. Neste momento, o cabaz alimentar, monitorizado pela DECO PROteste, está sete euros mais caro que no início do ano


A alimentação continua a pesar cada vez mais na carteira dos portugueses. Apesar de ter registado uma ligeira descida de preço na última semana, o cabaz alimentar está agora 7 euros e 35 cêntimos mais caro do que na primeira semana deste ano, um aumento de 3,11%.

Entre 12 e 19 de novembro, o cabaz desceu 1 euro e 44 cêntimos, passando a custar 243 euros e 52 cêntimos. Porém, esta queda não chega para compensar a tendência de subida que se tem verificado desde o início do ano.

Na última semana, dois produtos chamaram especialmente a atenção pelas subidas expressivas. A polpa de tomate aumentou 18%, mais 23 cêntimos, custando agora 1 euro e 48 por uma embalagem de meio quilo, e a alface frisada subiu 17%, mais 37 cêntimos, atingindo os 2 euros e 51 por quilo.

Também os cereais integrais, o atum em azeite e o carapau registaram subidas significativas.

A DECO PROteste acompanha semanalmente os preços desde janeiro de 2022. Desde então, o cabaz alimentar aumentou quase 56 euros, uma subida de quase 30%. Os maiores aumentos percentuais foram os da carne de novilho para cozer (mais 97%), dos ovos (mais 86%) e dos cereais integrais (mais 72%).

Comparados os preços desta semana com os da primeira semana do ano, a maior subida percentual de preço verificou-se em produtos como os ovos (mais 32%), o esparguete (mais 22%) e os brócolos (mais 18%).

A pressão sobre os preços começou com a pandemia e agravou-se com a guerra na Ucrânia, que levou ao aumento do custo das matérias-primas, da energia e dos fertilizantes. Apesar de medidas como a isenção temporária de IVA sobre alimentos essenciais em 2023, o alívio sentido pelos consumidores foi curto.

A inflação, que tinha disparado nos últimos anos, mostra agora sinais de moderação. Em 2022 atingiu níveis históricos. No entanto, de acordo como Instituto Nacional de Estatística, no final do ano passado, a taxa de inflação média anual terá ficado nos 2,4%, um valor bastante abaixo dos 4,3% de 2023 e dos 7,8% de 2022. Em abril de 2025, contudo, a taxa de inflação do país voltou às subidas. Já em outubro, abrandou pelo segundo mês consecutivo, para 2,3%.

A subida dos preços na alimentação levou o Governo a adotar, em abril de 2023, a isenção de IVA num cabaz com mais de 40 alimentos. Inicialmente a medida ajudou a controlar a subida dos preços, mas poucos meses depois o impacto deixou de se fazer sentir, com o preço do cabaz alimentar novamente a disparar.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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