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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 29 de novembro de 2025

INAUGURAÇÃO DE EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL EM BRAGANÇA REVELA O PODER SIMBÓLICO DAS MÁSCARAS RITUAIS

 O Centro Cultural Municipal Adriano Moreira recebe, na próxima sexta-feira, 5 de dezembro, às 18h00, a abertura oficial da exposição “Máscaras: Símbolos de Identidade”, um projeto internacional dedicado ao estudo e à valorização das máscaras rituais e do seu papel nas tradições de várias comunidades do mundo.


Com mais de 80 peças reunidas de diferentes continentes, a mostra apresenta as máscaras como objetos que dão forma física a expressões do património imaterial, traduzindo rituais ancestrais, ligações com a natureza e crenças no universo invisível. A investigação que sustenta o projeto procura traçar paralelos entre manifestações que, apesar da distância geográfica, partilham raízes comuns em antigas tradições tribais adaptadas ao longo da história.

Entre os destaques estão as “Máscaras de Inverno Ibéricas”, provenientes de Bragança, Galiza, León e Zamora, as “Máscaras de Guerreiro” do México, as peças do povo Makah, de Washington (EUA), e as usadas pelos “Danzantes Enmascarados” do Peru. A diversidade do acervo evidencia a pluralidade estética e simbólica de representações antropomorfas, zoomorfas, híbridas e ligadas ao caos, como as figuras demoníacas, além de enfatizar o papel do feminino e a importância dos artesãos e artesãs responsáveis pela preservação destas tradições.

Concebida como uma experiência sensorial e emocional, a exposição pretende ultrapassar o âmbito académico e abrir novas perspetivas sobre a patrimonialização destas manifestações culturais. Para tornar o conteúdo acessível a todos, o projeto integra um Programa de Acessibilidade com materiais em linguagem clara e adaptada a diferentes públicos.

A inauguração marca o início de um ciclo dedicado ao diálogo intercultural, convidando o público a descobrir as máscaras como pontes entre passado e presente, entre identidade e imaginação.

Jornalista: Vitória Botelho
Foto: DR

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