A Polícia Judiciária revelou, em comunicado, que deteve o militar de 46 anos, por ser suspeito de não ter procedido “ao registo formal e/ou terá falsificado diversos autos de contraordenação, apropriando-se de valores correspondentes a coimas pagas pelos infratores, causando prejuízo ao erário público”, estando assim “fortemente indiciado pelos crimes de falsificação de documento, falsidade informática e peculato”, exercidas no âmbito do exercício das suas funções policiais.
Ao que o Mensageiro apurou, a PJ estará a verificar a pente fino todo o histórico de infrações aplicadas pelo militar, desde 2022, ano em que começou a exercer funções no Posto Territorial de Vila Flor, e desde o final de 2024, altura em que iniciou funções no Destacamento Territorial da GNR de Mirandela, ambos pertencentes ao comando distrital de Bragança.
Um dos infratores a quem o Cabo da GNR aplicou uma coima de 500 euros, conta que agora percebe o comportamento do militar na abordagem que teve para receber o dinheiro. “Aplicou-me uma multa de 500 euros, apreendeu-me a carta e disse logo que tinha de pagar ali em dinheiro”, revela Eugénio Manuel. O caso aconteceu no passado mês de setembro, na cidade de Mirandela, onde a área de atuação até pertence à PSP local. “Disse-lhe que não tinha esse dinheiro comigo, só tinha cartão multibanco, mas respondeu que não podia ser e tinha que ir levantar a quantia.

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