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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 10 de maio de 2015

As Pupilas do Senhor Reitor - Júlio Dinis

Júlio Dinis
O amor não tem de ser sempre trágico ou regado a sangue para que uma história seja emocionante.



Em pleno período do Romantismo literário, um jovem médico português, ironicamente radicado em Ovar por motivos de saúde, construiu um romance simples, puro e suave. 
Em pleno desenvolvimento do território português - obras públicas de grande envergadura, cidades cada vez maiores -, Júlio Dinis (pseudónimo) coloca nos verdes prados de uma aldeia do Norte a vida romanceada de duas irmãs e dos seus respectivos pretendentes. Margarida e Clara são como água e azeite, com personalidades muito distintas. Se uma é a personificação da calma, do recato e da postura maternal, a outra vive da espontaneidade e da procura de sensações fortes. 
Do lado masculino surgem-nos, também, dois irmãos: Daniel e Pedro. O primeiro buscou fora da aldeia o que ela não lhe conseguia dar: uma vida diferente; o segundo, qual verdadeiro filho da terra,  personifica o homem do campo (simples, calejado) e é uma cópia mais jovem de José das Dornas (seu pai). A partir daqui, entra a novela... uma sucessão de episódios rocambolescos, de amores e desejos cruzados e de personagens secundárias que dão um aroma especial ao doce romance. João Semana e o Senhor Reitor são apenas dois exemplos de personagens que, longe das páginas de um livro, encontraram um espaço muito seu na cultura popular. 
Por fim, e na sequência dos folhetins que trouxeram esta história ao público-leitor, tudo se resume numa memória, em que uma jovem pastorinha canta para um rapaz deslumbrado pela sua voz.

2 comentários:

  1. Ideia interessante essa, de falar acerca dos clássicos. Infelizmente existe pouca divulgação e por isso a camada mais jovem da população não é fã desse tipo de leitura. Sei de experiência própria pois tenho um de 20 anos cá em casa. :D

    Beijo,
    Bela

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  2. Bem-vinda Bela.
    É um prazer ver-te neste recanto.

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