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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 30 de maio de 2015

José Marcelino de Figueiredo

Retrato de José Marcelino de Figueiredo
José Marcelino de Figueiredo, cujo nome de baptismo é Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda, (Bragança, 16 de Abril de 1735 — Lisboa, 28 de Abril de 1814), foi um militar e administrador colonial português.
Foi governador da Capitania do Rio Grande de São Pedro, de 1769 a 1771 e de 1773 a 1780. Pai de Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda e de António Correia de Castro Sepúlveda.
Baptizado como Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda, a origem nobre encaminhou-o para o serviço militar. Conta a lenda que, muito jovem, foi apanhado na cama com a esposa de um oficial inglês e, descoberto, teve um duelo com o marido, o qual foi morto. A alegação de legítima defesa não foi aceite, tendo sido condenado à morte.
Porém, por ser filho de família influente, um dia apareceu no Rio de Janeiro com uma carta dirigida ao vice-rei, solicitando que o mandassem para o "fim do mundo".
Foi assim que, com o nome fictício de José Marcelino de Figueiredo, chegou à Capitania do Rio Grande, onde fez uma carreira-relâmpago e fundou várias cidades, para garantir a posse das terras para a Coroa Portuguesa.
Quando tomou posse do comando da Capitania do Rio Grande, em 23 de abril de 1769, não lhe agradou o local onde estava a capital, que era Viamão. Foi então visitar o Porto dos Casais, onde se tinham estabelecido os casais açorianos e, desde então, passou a trabalhar para que ali se instalasse a nova capital. Em 1771 foi autorizado pelo então vice-rei a preparar a localidade para aí sediar a capital.
De volta ao Rio de Janeiro em 1771, José Marcelino determinou que o seu substituto, o tenente-coronel António da Veiga de Andrade passasse a tratar da urbanização do Porto dos Casais.
Renomeado em 5 de abril de 1773, e de volta à província, realizou detalhada inspecção nas obras de transferência da capital, fixando a sua residência no Porto dos Casais no dia 25 de julho de 1773, data em que a localidade se transformou em capital da província.
Voltando a Portugal, teve actuação destacada na Revolta de Trás-os-Montes contra os franceses.

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