Maria Baptista dos Santos Guardiola 1.ª a contar da esquerda |
Era licenciada em Matemática pela Universidade de Coimbra e professora e reitora do Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho e vogal do Conselho Superior de Instrução Pública. Ideologicamente próxima dos ideais do Estado Novo, desempenhou as funções de comissária nacional da Mocidade Portuguesa Feminina, organismo que dirigiu por mais de três décadas, e de vice-presidente da Obra das Mães pela Educação Nacional.
Professora de liceu desde 1920, leccionou nos liceus Infanta D. Maria (Coimbra), Almeida Garrett (Lisboa), Carolina Michäelis (Porto) e Maria Amália Vaz de Carvalho (Lisboa), escola onde exerceu o cargo de reitora de 1928 a 1946. Foi em 1949 a primeira reitora do Liceu Rainha D. Leonor.
Foi apoiante destacada da Revolução Nacional e do salazarismo, foi uma das activistas fundadoras do modelo da Obra das Mães pela Educação Nacional, agremiação de que, apesar de solteira e sem filhos, foi vice-presidente. Foi comissária nacional da Mocidade Portuguesa Feminina de 8 de Dezembro de 1937 até 21 de Dezembro de 1968, quando foi exonerada a seu pedido.
Aos 40 anos de idade foi eleita deputada à Assembleia Nacional, sendo, em conjunto com Domitila de Carvalho e Maria Cândida Parreira, uma das três primeiras mulheres a exercer as funções em Portugal. Foi deputada de 1935 a 1945.
Foi vogal do Conselho Superior de Instrução Pública.
Em 1966 foi agraciada com o grau de oficial da Ordem de Instrução Pública, sendo em 1972 nomeada vogal do Conselho daquela Ordem.
Mulher de grande cultura e ALTRUISMO !
ResponderEliminarDecorria o ano de 1946 quando a Dra. Maria Guardiola, com a colaboração de algumas senhoras da sociedade brigantina, convidou dez raparigas da cidade a deslocarem-se a Lisboa, a fim de colaborarem no peditório nacional para tratamento da tuberculose. A minha mãe foi uma das contempladas e apesar da natural timidez com que encarou a missão ficou agradecida para sempre pela oportunidade de conhecer Lisboa e estar em contacto com pessoas ilustres em casa de quem todas foram recebidas e tratadas com respeito e dignidade.
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