quinta-feira, 28 de maio de 2015

Construções em Lego apaixonam brigantino

Fernando Pimparel construiu dezenas de edifícios com mais de cem mil peças Lego
Começou por brincadeira, tornou-se um passatempo e, por vezes torna-se uma actividade a tempo inteiro.
Aos 44 anos, Fernando Pimparel dedica parte do seu tempo às construções em Lego. O primeiro contacto com as peças desta marca com sede na Dinamarca foi aos 6 anos, quando a mãe lhe ofereceu uma caixa da Lego. A partir daí, Fernando Pimparel, foi desenvolvendo o gosto por estas construções e, aos 44 anos construiu um edifício especial. Trata-se da Casa de Trabalho Dr Oliveira Salazar, em Bragança, onde trabalha há mais de duas décadas. “São 22 anos dedicados à instituição e decidi dar uma prenda à Casa de Trabalho pelos seus 75 anos, que se assinalam no próximo mês, e pelo tempo que dediquei à instituição, que fez muito por mim. A Casa de Trabalho tornou-me naquilo que sou hoje. Sou uma pessoa melhor e aprendi muito”, confessa o brigantino. 

Um passatempo dispendioso

Para as construções em Lego, não basta ter paciência e tempo, mas é também necessário algum investimento. Cada peça custa, em média, 10 cêntimos, o que torna dispendioso as construções mais ambiciosas. O objectivo de Fernando Pimparel é terminar o projecto da instituição onde trabalha, mas admite que, para isso, vai precisar de algum apoio. “Há um obstáculo financeiro porque é bastante caro. Para dar continuidade vou ter que ter apoio, uma vez que é necessário um grande investimento. Só nesta fase da construção, utilizei cerca de 12 mil peças e serão precisas muitas mais para a terminar”, constata Fernando Pimparel.

Este amante das peças Lego, colecciona já dezenas de edifícios construídos pelas suas mãos. Um deles é a reprodução de uma loja da FNAC, que ficou em segundo lugar num concurso promovido pela empresa. A arquitectura holandesa e americana são as que mais o inspiram mas está sempre atento a novas ideias. “Quando vou passear em família aproveito para tirar fotografias a casas que posso recriar em Lego”, acrescenta. 

Em Bragança, nem sempre é fácil comprar as peças para as construções em Lego. A maioria das vezes, Fernando Pimparel encomenda-as peças através da internet, de países como Alemanha, Inglaterra, Dinamarca, França ou Espanha.

O brigantino criou o grupo “LEGO Bragança Troca & Vendas”, na rede social Facebook que, em 8 meses, ultrapassou os 1600 membros. Uma página que permite trocar e vender peças Lego e partilhar ideias de construções. 

Fernando Pimentel vai continuar a dedicar parte do seu tempo às construções em Lego. O castelo de Bragança e a Domus Municipalis fazem parte dos próximos edifícios que gostaria de construir.

in:jornalnordeste.com

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