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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Pátio das Cantigas

O Pátio das Cantigas é um filme português de 1942, realizado por Francisco Ribeiro que tem lugar num típico bairro lisboeta por ocasião das festas dos Santos Populares, através de um fabuloso jogo de equívocos e duplos sentidos numa comédia inesquecível, com Vasco Santana, António Silva e Ribeirinho.


Com António Silva (Evaristo), António Vilar (Carlos Bonito), Armando Chagas, Barroso Lopes (João Magrinho), Carlos Alves (Engenhocas), Carlos Otero (Alfredo), Eliezer Kamenesky, Francisco de Castro, Francisco Ribeiro (Rufino), Graça Maria (Susana), Laura Alves (Celeste), Maria da Graça (Maria da Graça), Maria das Neves (Dona Rosa) e Vasco Santana (Narciso).
O Pátio das Cantigas de 1942, é uma das mais célebres e amadas comédias populares do cinema português. Convergência de grandes talentos da época o filme de Ribeirinho, produzido pelo seu irmão António Lopes Ribeiro e pelos dois escrito de parceria com Vasco Santana, assenta acima de tudo num primoroso jogo de diálogos, com duplos sentidos e um irresistível sabor revisteiro, bem como num lote admirável de grandes comediantes. Ribeirinho, A. Lopes Ribeiro e Vasco Santana captaram e registaram com humor e sensibilidade toda a atmosfera lisboeta, bairrista e popular por ocasião das festas dos Santos Populares, a partir de um punhado exemplar de personagens tipificadas, envolvidas nas suas querelas, confrontos e desejos pessoais. 
Tudo isto, servido por uma realização discreta e eficaz num filme que conta com gags memoráveis, como o de Vasco Santana regressando a casa bêbado e tentando obter lume de um candeeiro da via pública, que lhe vai servir de "guia" até chegar à cama. Mas o que há de mais notável em O Pátio das Cantigas é sem dúvida o espantoso jogo da representação, do mau génio e arrogância de António Silva às atribulações do tímido Ribeirinho, passando pelas calinadas, verbais e melódicas («Evaristo tens cá disto», ficou célebre), de Laura Alves e, acima de tudo, pela alegria ébria e pela insolência provocadora de Vasco Santana.

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