Vale do Douro - Pinhão |
Todas as palavras serão poucas e mesmo muitas dificilmente descreverão com precisão a beleza e grandiosidade desta região. Para a entender, é necessário entrar nela, observá-la na sua História, conhecer as dificuldades do homem que moldou estas encostas e encantar-se com a sua paisagem. É evidente que, vir ao Douro e não beber do seu vinho,...
Assim, conforme as suas inspirações e diferentes visões, vários são os artistas que o representam e os poetas que o cantam.
Quatro exemplos:
António Cabral -
Douro, meu belo país do vinho e do suor,
bárbaro canto arrancado à penedia
por um destino que nos faz andar
da alma para os olhos, dos olhos para a alma!
Guerra Junqueiro -
Terra ingrata,
Onde a urze a custo desabrocha,
Comendo o pó, bebendo o sol,
Mordendo a rocha.
Miguel Torga -
Doiro, rio e região, são talvez a realidade mais séria de Portugal.
João de Araújo Correia -
Tem montes que não deixam de crescer,
Videiras que ninguém pode contar,
Oliveiras que vivem a rezar
E um rio que não pára de correr.
Por: A.Fernando Vilela
in:jornal.netbila.net
Sem comentários:
Enviar um comentário