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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Dezenas de taxistas de Bragança não vão sobreviver à nova lei de transporte de doentes


Algumas dezenas de taxistas protestaram hoje, em Bragança, contra a perda de exclusividade do transporte de doentes não urgentes que alegam porá em causa o futuro de perto de uma centena de profissionais que vive praticamente deste serviço.
Os taxistas do distrito transmontano decidiram organizar um protesto solidário com a concentração que decorreu, durante a manhã, na capital, mas a nível local, porque "de Bragança a Lisboa são 500 quilómetros" e não têm dinheiro para gastar em combustível, como explicou Marcelino Ferreira, delegado distrital da ANTRAL (Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros).
O motivo do descontentamento é o mesmo: a nova portaria governamental que permite o transporte de doentes não urgentes, até agora feito apenas por táxis e ambulâncias, em carrinhas particulares de nove lugares.
Os taxistas alegam que já fazem transporte de doentes há muitos anos, pago pelo Serviço Nacional de Saúde, pelo que contestam a imposição da nova lei que os obrigará a tirar um alvará que custa 200 euros e a fazer formação no INEM para continuarem a prestar o serviço, segundo o delegado da ANTRAL.
"Se nós já somos transportadores, não se justifica um novo alvará", reiterou, lembrando que esta exigência acresce ao alvará e licença inerentes à profissão.
Acresce ainda que um táxi que transporta apenas quatro pessoas não vai conseguir concorrer com as carrinhas particulares de nove lugares, como salientou António Belchior, taxista de Mirandela e que se deslocou a Bragança para participar no protesto.
Segundo este taxista, no distrito de Bragança "andam diariamente, em média, entre 90 a 100" profissionais a transportar doentes hemodialisados.
"Se esta lei for adiante, imagine quanta gente vai para o desemprego", questionou.
Em casa de Arnaldo Pires, taxista há 40 anos, serão "quatro pessoas" que perdem o sustento, segundo o próprio, já que toda a família trabalha e depende dos três táxis e um autocarro.
"Venho aqui porque me sinto indignado pela ordem do senhor ministro da Saúde, porque já há 20 anos que transportamos hemodialisados e agora querem montar empresas com alvarás do INEM", afirmou.
O delegado da ANTRAL contou "entre 30 a 40 táxis" no protesto que começou com uma concentração junto à Câmara de Bragança e seguiu em marcha lenta pelas ruas da cidade.


HFI.
Lusa

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