Com o fim dos transportes alternativos à Linha do Tua, fica em causa a própria sustentabilidade do metropolitano de superfície de Mirandela.
Segundo o autarca local, a ligação entre Carvalhais, Mirandela e Cachão só continua até haver uma resposta por parte do Governo. “É um assunto que está ligado à gestão de todo o metro entre Carvalhais e o Cachão. A preocupação não é só pelas populações que tinham o transporte rodoviário, mas também a preocupação do transporte ferroviário”, afirma o autarca. “O maior número de passageiros que temos é entre Carvalhais, Mirandela e Cachão e têm de ser salvaguardados.
Por isso é que decidimos manter o metro até ao Cachão enquanto não existir uma decisão” acrescenta.António Branco diz que a Linha do Tua foi abandonada, ignorando-se os transtornos que esta decisão causou às populações afectadas.“É um canal de transporte público que foi abandonado e isso é que é importante manter para a população”, salienta. “Se colocarmos números neste tipo de debate é claro que vamos perder em função das regiões do litoral”, considera.
“O que aqui está em causa é um canal ferroviário que foi do plano estratégico de transportes e que não foi deixada qualquer solução às populações. Antes de isso ter acontecido devia ter existido uma solução. Nós manifestámos isso à secretaria de estado e à CP mas até hoje não temos resposta”, explica. “Continuamos a manter o metro mas não podíamos manter o transporte rodoviário”, conclui.
Para manter os transportes alternativos à linha do Tua, o autarca de Mirandela diz serem necessários cerca de 250 mil euros por ano, até estar em funcionamento o Serviço Turístico Multimodal do Tua.
Escrito por Terra Quente (CIR)
in:brigantia.pt
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