1.1 Vila de Mós
1.2 Foral: de D. Manuel I de 4 de Maio de 1512.
1.3 Freguesias/Lugares:
1.4 Rendimento do concelho: consiste o rendimento em terras que arrenda para a cultura, foros certos, coimas e condenações que tudo chega a 580.000 réis.
1.5 Outras referências:
Misericórdia: em Carviçães, «tem Casa de Misericórdia, consta somente de 12 irmãos, 1 dos quais serve de Provedor que à sua conta faz todos os gastos no dia dos Santos Passos no quarto Domingo da Quaresma para os quais tem todas as imagens notáveis e se costuma fazer com todo o primor e silêncio. A renda que tem não excede a quantia de 8.000 réis em cada ano e a dita casa está situada no meio do lugar» (Memória de Carviçais, concelho de Torre de Moncorvo).
2. Senhorio e oficialato municipal
2.1 Senhorio: donatário o fidalgo António de Sampaio, fidalgo de Vila Flor, assistente em Lisboa. Hoje se acha por El Rei por o donatário não ter as doações correntes (Memória de Mós, Carviçais, concelho de Torre de Moncorvo). Foro real pertence ao donatário, paga cada morador da vila e termo, dois alqueires de cevada e 6 réis ao donatário. Tem mais a terça dos dízimos na forma de foral.
2.2 Oficialato: «Tem 1 juiz ordinário que vai fazer audiência na semana à vila de Mós e o desta a faz na outra nas Sextas Feiras de cada uma, vereadores todos os anos assim deste lugar (Carviçais) como da vila que fazem câmara com o procurador do concelho, o qual é ora da vila, ora de Carviçais, conforme a eleição que se faz de 3 em 3 anos (Memória de Carviçais, concelho de Torre de Moncorvo). Juiz ordinário e órfãos, escrivão do geral e órfãos, escrivão da câmara, alcaide.
2.3 Modo de eleição do oficialato: eleição da câmara e procurador «se faz de 3 em 3 anos pelo Ouvidor de Vila Flor posto pelo Senhor da mesma vila» (Memória de Carviçais, concelho de Torre de Moncorvo).
2.4 Sede/equipamentos municipais: na vila há uma casa que serve para audiência e funções da câmara, pouco significante.
2.5 Articulações
2.6 Outras referências: «Houve por tradição que floresceram nesta vila 25 cavaleiros chamados da Espora Dourada. Estes tiveram muitos privilégios reais, que muitos se acham ainda agora em Arquivo desta vila» (Memória de Mós, concelho de Torre de Moncorvo). «Tem o privilégio de lavrarem, semearem montados, chamados maninhos, sem pagarem renda alguma mais que o dízimo a Deus» (Memória de Carviçais, Mós, concelho de Torre de Moncorvo).
Memórias Paroquiais 1758
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