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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Saúde/Urgências: Nordeste Transmontano pode ficar só com uma urgência para casos graves
A despromoção da urgência de Mirandela deixaria a população de todo o distrito de Bragança com apenas uma urgência capaz de responder a casos graves, localizada a mais de cem quilómetros de alguns concelhos.
O relatório da Comissão De Reavaliação da Rede de Urgências, divulgado hoje, propõe a despromoção da urgência médico-cirúrgica de Mirandela para básica, o que implicaria que todo o Nordeste Transmontano ficaria servido por apenas uma urgência médico-cirúrgica, em Bragança, como observou à Lusa o presidente da Câmara de Mirandela.
António Branco alerta que "basta um cálculo simples" para perceber que não se cumpre a orientação da própria comissão no sentido de que, com a reforma, todas as populações ficariam a uma hora de acesso a uma urgência com qualidade.
Mesmo com as novas estradas, as populações dos concelhos do sul do distrito, como Freixo de Espada à Cinta ou Torre de Moncorvo, permanecem a mais de uma hora de caminho até Bragança, feito ainda, em parte, por estradas sinuosas e de difícil acesso, como sublinhou o autarca social-democrata.
"Uma hora, em Trás-os-Montes, não é uma hora em Lisboa", observou o António Branco, defendendo que "não se pode usar o mesmo critério numa região despovoada e numa com a população mais concentrada".
Mirandela é o segundo maior concelho da região e o hospital local serve todo o sul do distrito.
A Comissão de Reavaliação da Rede de Urgências propõe o encerramento de 16 serviços em todo o país e a despromoção de outros, como é o caso de Mirandela.
Neste distrito existem apenas duas urgências básicas, em Macedo de Cavaleiros e Mogadouro, e duas médico-cirúrgicas, em Bragança e Mirandela, as que têm maior número de valências e capacidade para atender casos mais graves.
Ainda assim, a transferência de doentes urgentes para hospitais de outras regiões, nomeadamente Porto e Vila Real, são frequentes.
O antigo ministro da Saúde, Correia de Campos, que iniciou a reorganização dos serviços de Saúde, celebrou um protocolo com os autarcas locais, em que se comprometia a reforçar os meios de socorro e de emergência para compensar a falta de respostas na região e as distâncias.
O helicóptero do INEM baseado em Macedo de Cavaleiros é um dos meios em causa, que o Ministério da Saúde anunciou irá ser retirado em outubro e toda a região Norte passará a ser servida por uma única aeronave colocada em Vila Real.
A medida anunciada gerou a contestação unânime de todos os presidentes de câmara da região, que subscreveram uma providência cautelar para travar a retirada do helicóptero.
HFI.
Lusa
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