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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Bragança - Projecto Porta Norte na gaveta
É um projecto que tarda em realizar-se e a oposição começa já a duvidar da sua concretização.
O Porta Norte foi apresentado pela câmara de Bragança em 2006 e previa a construção de um parque de lazer e recreio na Quinta da Trajinha.
Incluía um campo de mini-golfe, um semi-cativeiro de espécies características do Parque Natural de Montesinho, um centro de tratamento de aves, um jardim botânico.
Estava também prevista a construção de um anfi-teatro natural com capacidade para 8 mil pessoas, um espaço para a realização de espectáculos e uma zona para a prática de desportos radicais.
Na apresentação a autarquia previa ter o parque a funcionar em 2010.
Passados dois anos, não há perspectivas para o arranque das obras.
Para Luís Pires, do Partido Socialista, este é um projecto fracassado.“Muitas vezes o executivo apresenta os projectos de uma forma que não é a adequada porque não tem todas as premissas concretizadas”, afirma.
Além disso “também usual fazer grandes panóplias e manifestações de marketing mas depois acabam por não ser concretizados e acabam por redundar em fracassos”.O projecto estava orçado em 12 milhões de euros e para ser concretizado precisava de financiamento comunitário, que não conseguiu até agora.
O Bloco de Esquerda entende que se trata de um projecto demasiadamente grande para a realidade da cidade de Bragança.“Não é só uma questão de haver ou não dinheiro para o concretizar.
A questão é se se justifica ou não haver esse tipo de investimento”, refere Luís Vale, acrescentando que “Bragança já tem um conjunto de equipamentos públicos que terão que ser suportados nos próximos tempos e para a realidade social da nossa cidade já são mais do que suficientes”. “Um projecto como o Porta Norte não se adequa à realidade do nosso concelho”, conclui.
A Brigantia procurou ouvir o presidente da câmara, mas Jorge Nunes não se mostrou disponível para falar sobre o assunto.
in:brigantia.pt
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