O objectivo é tornar o local acessível ao público.
As escavações decorreram durante o mês de Julho com alunos da licenciatura em Arqueologia da Universidade do Minho.
O arqueólogo responsável explica em que consistem os trabalhos.“Estamos a estudar o sítio arqueológico que era conhecido mas estava completamente oculto.
Do ponto de vista científico não havia qualquer informação”, refere, acrescentando que “desenvolvemos trabalho principalmente na muralha e no torreão. Conseguimos pôr à vista duas muralhas interessantes com mais de cinco metros de altura e bastante bem preservadas”.
António Diniz salienta a importância destas explorações arqueológicas para u a melhor compreensão da Idade do Ferro na região transmontana.“Toda a Idade do Ferro no Nordeste de Portugal é desconhecida, por isso estas escavações assumem uma grande importância porque vão fornecer um conjunto de dados que vão permitir tratar o quadro de referência da Idade do Ferro nessa região.
”O desafio passa agora por desenvolver trabalhos de conservação e valorização para que o espaço possa tornar-se numa atracção turística.“Vamos fazer algum trabalho de consolidação porque as estruturas precisam de ter alguma intervenção para que se conservem”, explica e depois “tem de se seguir um programa de conservação para tornar o sítio visitável para todos os que queiram disfrutar do património”.
Os trabalhos de valorização deverão incidir na consolidação de estruturas, limpeza do local, melhoria de acessos e instalação de painéis informativos.
Escrito por Brigantia
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