Local: Agrochão, VINHAIS, BRAGANÇA
Contam os antigos de Agrochão, Vinhais, que houve noutros tempos naquela aldeia uma velha que, todas as noites, era incomodada por ruídos de bancos a arrastar de um lado para o outro em sua casa. E por isso não conseguia dormir uma noite inteira descansada.
Um dia, para tentar livrar-se do espírito que ali a importunava, resolveu procurar outra casa para se mudar. Quando estava nas mudanças, a carregar loiças, móveis e outros haveres, encontrou no percurso entre as duas casas um menino de vermelho com um banco às costas. A velha muito admirada perguntou-lhe:
— Olha lá, esse banco é meu! Para onde vais com ele?
E o rapaz, com ar mais admirado ainda, exclamou:
— Então não estamos a mudar de casa?
Era um trasgo. Naquela aldeia passou a ser conhecido como o “menino de vermelho”.
Fonte:PARAFITA, Alexandre Antologia de Contos Populares
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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