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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Paulo Bragança - É o regresso em força do «fadista moderno»

É o regresso em força do «fadista moderno», após ausência prolongada.
Na bagagem, vêm novos temas, arranjos para canções emblemáticas e uma vontade enorme de corresponder à sede manifestada por uma comunidade de fãs crescente.
Paulo Bragança esteve anos afastado dos olhares públicos. Encontrou na capital irlandesa o refúgio para a incompreensão com que esbarrava no Portugal dos anos 90. Pés descalços? Indumentárias invulgares? Cruzamentos com outras sonoridades? O sobrolho erguia-se facilmente, mesmo se rendido à voz fabulosa de Bragança.
Hoje, erguem-se vozes que o redescobrem - em álbuns como "Amai", integrado no catálogo da Luaka Bop, de David Byrne - e que o reconhecem como um artista cujo único pecado foi estar demasiado à frente do seu tempo para almejar ser compreendido.
Houve um tempo em que o fado não admitia desvios como os que hoje absorve diariamente. Paulo Bragança recusou sempre seguir o modelo instituído. Não havia razão para purismos e o argumento era simples: "os fadistas originais eram muito mais punk..."

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