Na bagagem, vêm novos temas, arranjos para canções emblemáticas e uma vontade enorme de corresponder à sede manifestada por uma comunidade de fãs crescente.
Paulo Bragança esteve anos afastado dos olhares públicos. Encontrou na capital irlandesa o refúgio para a incompreensão com que esbarrava no Portugal dos anos 90. Pés descalços? Indumentárias invulgares? Cruzamentos com outras sonoridades? O sobrolho erguia-se facilmente, mesmo se rendido à voz fabulosa de Bragança.
Hoje, erguem-se vozes que o redescobrem - em álbuns como "Amai", integrado no catálogo da Luaka Bop, de David Byrne - e que o reconhecem como um artista cujo único pecado foi estar demasiado à frente do seu tempo para almejar ser compreendido.
Houve um tempo em que o fado não admitia desvios como os que hoje absorve diariamente. Paulo Bragança recusou sempre seguir o modelo instituído. Não havia razão para purismos e o argumento era simples: "os fadistas originais eram muito mais punk..."
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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