O presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro diz à Renascença que sempre acreditaram que era possível compatibilizar.
«Nós sempre dissemos desde a primeira hora que estávamos disponíveis para atenuar todos os efeitos secundários que uma construção produz numa paisagem e sempre dissemos que era perfeitamente possível compatibilizar uma coisa com a outra», disse.Artur Cascarejo, autarca de Alijó e presidente da comunidade intermunicipal do Douro, acrescenta que «a barragem do Foz Tua está 99% fora da região Alto Douro Vinhateiro.»
«A única coisa que estava, de facto, dentro era a tal central hidroeléctrica. A partir do momento em que a central vai ficar enterrada e a paisagem vai ser renaturalizada, até acredito que, futuramente, os turistas virão até à barragem para verem essa obra do arquitecto Souto Moura».
A organização das Nações Unidas pediu, no entanto, ao Estado um abrandamento nas obras. A EDP, dona da empreitada, deverá adiar em quase um ano a conclusão da barragem.
RR
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