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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Autarcas entregam acção principal contra saída do helicóptero do distrito
Os 12 autarcas do distrito de Bragança jogam mais uma cartada na justiça para tentar travar a saída do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros.
Esta manhã, o presidente da câmara de Torre de Moncorvo entregou no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela uma acção administrativa comum para fazer valer os direitos do protocolo, assinado em 2007, entre as autarquias e o Ministério da Saúde, que garantia o socorro aéreo em troca do encerramento nocturno dos centros de saúde. Aires Ferreira, porta-voz dos autarcas, está confiante que a apreciação do tribunal será favorável às populações do distrito de Bragança.“Nós pensamos que temos razão do ponto de vista legal e do ponto de vista moral. Vamos mover esta acção e depois haverá uma apreciação do tribunal e esperamos que decida a favor das populações do distrito de Bragança”, defende o autarca.
Recorde-se que o helicóptero de emergência médica permanece em Macedo de Cavaleiros, na sequência do deferimento de um requerimento apresentado pelos autarcas a pedir o decretamento provisório da suspensão da medida do INEM até haver uma decisão definitiva do Tribunal sobre a providência cautelar.
Para o autarca de Moncorvo, o facto de ter sido negado o interesse público invocado pelo Ministério da Saúde, é já uma primeira vitória, mas está consciente que o jogo ainda não acabou.“O decretamento para já é uma vitória, porque o que é certo é que ainda não foi retirado o helicóptero. Estamos a ganhar 1-0, agora o jogo continua”, afirma o presidente da Câmara de Torre de Moncorvo.
Em relação à moeda de troca anunciada por Adão Silva, Aires Ferreira não concorda e insiste na manutenção do helicóptero.“Ganhar uma urgência em detrimento de um meio aéreo que já salvou vidas, não me parece grande moeda de troca. O problema não está só em o helicóptero ir para Vila Real, é que a região Norte tinha dois meios aéreos e passa a ter só um. E também é preciso ter em conta a distância a que fica o helicóptero, por exemplo de Miranda do Douro, se for transferido para Vila Real”, lembra o autarca.
Declarações de Aires Ferreira, esta manhã, à saída do Tribunal Administrativo de Mirandela, onde os autarcas do distrito continuam a lutar para travar a saída do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros.
Escrito por Terra Quente
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