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Ontem a aeronave fez a última viagem entre a capital e o Nordeste Transmontano.
“Os 10 mil passageiros que transporta, por ano, e que são mais do que os do Metro de Almada, justificam a continuidade desta ligação”, considera. “No meu caso, vou de ir a Vigo a ou Madrid para apanhar voos internacionais, mas há pessoas que precisam deste avião para ir receber tratamentos médicos, há pessoas que residem aqui e trabalham em Lisboa”, acrescenta. “Faz muita falta”, remata a cantora.
O consultor da Aerovip, empresa que assegura a ligação aérea, mostra-se surpreendido com as justificações dadas à câmara de Bragança pela secretaria de estado das obras públicas e transportes. “Para nós é uma surpresa total pois a secretaria de estado dos transportes disse-nos exactamente o contrário e que estava assegurado o financiamento”, afirma Carlos Amaro. “Nunca nos foi falado do problema levantado pela União Europeia. Soubemos apenas pelas declarações do presidente da câmara de Bragança”, acrescenta e revela que “a ANA questionou a Aerovip porque tinha sido informada pelo INAC que o Governo ía manter a linha mais quatro anos dando a entender que era nos mesmos moldes”.
A suspensão da carreira aérea regional entre Bragança e Lisboa é precisamente o tema que vai estar em debate hoje no programa Estado da Região da Rádio Brigantia que vai para o ar depois das 10 horas.
Escrito por Brigantia
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