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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

O Homem, o Burro e o Cabrito

Local: Torre De Moncorvo, BRAGANÇA


Havia um homem que ia andando por um caminho fora, à noite, e encontrou um burro e disse: 
- Olha, esse burro anda perdido! 
O homem resolveu agarrar o burro, não tinha albarda, estava em pele, agarrou pôs-se a cavalo. Foi andando, andando, andando por aí fora até que chegou próximo da terra. Mas a terra era num cabeço, num alto e tinham que subir uma encosta para cima e o burro não o podia levar. 
- Já foi um jeito bem bom, já descansei bem as pernas. 
Depois, o homem resolveu deixar por ali o burro e tocou a pé por aí a cima, por uma encosta acima muito elevada. 
No sítio onde deixou o burro encontrou um cabrito: 
- Olha, hoje é o dia da sorte, encontrei um burro e vim a cavalo até ali em baixo, bastante tempo, agora encontrei um cabrito e este está bem gordo... 
Agarrou-o, o cabrito lá começou aos saltitos, mas ele lá o conseguiu agarrar. Agarrando o cabrito lá vai o homem pela encosta acima com o cabrito aos ombros amarrado, um pelas pernas outro pelas mãos, lá foi por aí acima, subiu uma encosta valente, chegou lá em cima, sentou-se numa fraga a impar e responde o cabrito: 
- Então vens cansado? Tu pensavas que me enganavas, não!! Até lá em baixo vieste tu a cavalo em mim, agora vim eu a cavalo em ti.

Fonte:AA. VV., - Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas) Faro, n/a,

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