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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Um Museu de Imagem de Mirandela?
Para o desenvolvimento sustentável das vilas e cidades rurais de Trás-os-Montes a Cultura e a Biodiversidade vão ser um dos elos do desenvolvimento sustentável.
Por exemplo, a criação do Parque Biológico de Gaia, revelou-se tão importante e rentável para o Município que ali foram criados mais três Parques temáticos da biodiversidade.
Sabemos, que para o Presidente do Município a fileira do azeite trasmontano ainda pode ir muito além do nível atingido, muito beneficiando Mirandela e Trás-os-Montes olivícolas.
Contudo, temos de dizer que o Centro Cultural é pouco para o centro geodésico trasmontano. Assim, o Município atento abarcou o projecto da construção do Museu do Azeite, que tem encalhado em alguns «baixios».
Museus de Azeite há diversos em vários pontos do país e é importante que o nosso Município preserve este baú da nossa memória campesina.
Bragança tem feito um percurso notável na criação de pólos da cultura na cidade, como a Biblioteca Adriano Moreira e o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais. Um destes Projectos culturais podia ter ficado em Mirandela se houvesse mais atenção.
Soube que, na década de noventa, o Fernando Azevedo quis doar, ao Município, duas «relíquias» ligadas ao mundo da imagem (do antigo Cine-Teatro Mirandelense) e este se terá mostrado desinteressado. Mas não foi caso único. O que me leva a pensar que, durante algum tempo, a cultura mirandelense terá andado manca.
Os tempos e as pessoas vão reajustando a sua visão de desenvolvimento sustentável, principalmente quando a globalização se torna numa impiedosa lima devoradora da cultura e da biodiversidade locais.
Em vida do Alves, da Foto Martins, fui-me questionando por que Mirandela não tentava criar um núcleo museológico de fotografia que se tornasse um repositório dos rostos, dos lugares e fainas mirandelenses? Hoje, será de grande interesse criar um «Museu de Imagem de Mirandela» ou «Casa da fotografia» e se não se der este passo podemos ver-nos privados deste valioso bem.
Bem que a «cultura dos tractores», esquecendo-se da memorial, terá deixado perder muita da nossa memória anterior a 1971. A partir desta data os «Herdeiros da Foto Martins» conservam-na e estarão dispostas a cedê-la ao Município. Por isso, apelo a que esse gesto benemérito seja bem acolhido pela Assembleia Municipal e, principalmente, pela vereação.
O «Museu de Imagem de Mirandela» ou «Casa da Fotografia» tanto pode ser criado no perímetro urbano, como numa freguesia que tenha um imóvel adequado. Tem é que ser de muito fácil e rápido acesso, para quem está na cidade.
Esta tarefa de impulsionar o desenvolvimento sustentável de Mirandela não pode ser só do executivo camarário, mas também da Assembleia Municipal e de outros agentes municipais, por isso, nos programas partidários para as autárquicas deveria ser incluída a criação dum «Conselho Consultivo Cultural», que desse opiniões/sugestões para a Cultura/Biodiversidade, incluindo a toponímia. A fim de mais ideias na cultura o nosso município possa optar pelas melhores.
Por: Jorge Lage
in:jornal.netbila.net
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