O que é um conto popular?
Também conhecido como conto tradicional, é um texto narrativo, geralmente curto, criado e enriquecido pela imaginação popular e que procura deleitar, entreter ou educar o ouvinte. A sua origem perdeu-se no tempo. Ninguém é dono e senhor dos contos populares. Por isso, cada povo e cada geração contam-nos à sua maneira, às vezes corrigindo e acrescentando um ou outro pormenor no enredo. Daí o provérbio: “Quem conta um conto acrescenta um ponto”.
(in Alexandre Parafita “Histórias de arte e manhas”, Texto Editores, Lisboa, 2005, p. 30)
Que género de contos populares existem?
São muitos os géneros: contos religiosos, contos novelescos, contos do ogre estúpido, contos de animais, contos jocosos e divertidos, contos sem fim, contos de trapaça, contos de encantamento, etc. Os contos de encantamento são também conhecidos como contos de fadas.
Há ainda algumas narrativas que chegaram até nós, sob a forma escrita, com o nome de fábulas. Têm milhares de anos. Os personagens que nelas entram, geralmente animais e outros seres da natureza, procuram transmitir antigas (e, por vezes, desusadas) lições de moral. Foram escritas e trazidas até aos nossos dias por fabulistas famosos, como Esopo, Fedro e La Fontaine.
(in Alexandre Parafita “Contos de animais com manhas de gente”, ÂMBAR, Porto, 2005, p. 41)
Para que servem os contos populares?
Servem para deleitar, entreter ou educar o ouvinte. Por isso, através deles o povo transmite os seus saberes, os seus valores, as suas crenças. Ou seja, a sua cultura. E mesmo os que não têm mensagens culturais explícitas no seu conteúdo continuam a valer pela capacidade que têm de criar uma boa relação entre quem fala e quem ouve. Saber ouvir é, cada vez mais, uma qualidade que importa cultivar.
(in Alexandre Parafita “Contos de animais com manhas de gente”, ÂMBAR, Porto, 2005, p. 40)
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(Henrique Martins)
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