quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Escola de Vinhais precisa de "obras urgentes"

A Escola sede do Agrupamento de Escolas D. Afonso III, em Vinhais precisa urgentemente de obras. A constatação é do próprio director do Agrupamento que revela que um dos principais problemas é o aquecimento.
Rui Correia compara as condições da escola com as das escolas de Bragança em que os alunos podem andar de manga curta nas salas, enquanto que em Vinhais chegam a levar cobertores.“Temos tido bastantes problemas com o aquecimento. Os nossos alunos não têm as mesmas condições do que os miúdos aqui muito próximos. 
Em Bragança, por exemplo, andam de manga curta na sala de aula, durante o inverno, e os nossos têm que andar de cobertor. Durante o período mais rigoroso do Inverno, temos salas com quatro graus de temperatura às 9 horas da manhã. Não se consegue ensinar e aprender com esta temperatura”, salienta Rui Correia.
O director do Agrupamento de Escolas D. Afonso III afirma que só com obras se resolve este problema, uma vez que a caixilharia das janelas já não permite reter o calor no interior das salas. E lembra que estava prevista a construção de uma nova escola, no âmbito da Parque Escolar que não chegou a acontecer.“Este é um problema identificado há muito tempo. Estávamos inscritos na quarta fase das obras da Parque Escolar, que não se vieram a concretizar. Estamos a precisar urgentemente de obras. Os aquecedores funcionam bem mas a caixilharia já não permite que o calor fique nas salas”, revela o director do agrupamento. 
O ginásio é outra das preocupações de Rui Correia, que diz já não ter as condições mínimas para os alunos. O telhado da escola tem ainda placas de fibrocimento, que contêm amianto. 
O director do Agrupamento garante que esta situação está controlada e não oferece riscos para a saúde pública.   “As placas de fibrocimento que tínhamos em contacto com o ar já foram retiradas e está aberto o concurso para ser colocada telha metálica. As restantes placas não têm contacto com o ar e por isso o pó não sai para ser inalado, por isso não oferece perigo para a saúde”, esclarece o responsável.
Á frente do agrupamento de Vinhais há 8 anos, Rui Correia admite que há cada vez menos alunos mas considera que é importante proporcionar-lhes boas condições e contribuir para que “sejam felizes”. 
Pode ouvir Rui Correia em entrevista no 5 perguntas desta semana, aqui na Brigantia, hoje, depois do noticiário das 17 horas.

Escrito por Brigantia

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