Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Mulheres de Baçal ainda cultivam e transformam o linho

Tarefas do Ciclo do Linho eram executadas maioritariamente pelo sexo feminino
No Dia Internacional da Mulher foram recriadas em Bragança as tarefas ligadas ao ciclo do linho, desempenhadas maioritariamente por mulheres. O Teatro Municipal da capital de distrito acolheu um grupo de habitantes da aldeia de Baçal, no concelho de Bragança, que recriou a maioria das etapas ligadas à produção do linho. 
Era ao rio Sabor que as mulheres de Baçal iam levar o linho. Colocavam-lhe pedras em cima para que a corrente não o levasse. Depois de mais de uma semana no rio, iam-no buscar com carros de bois. Esta é apenas uma etapa do ciclo que ainda tem seguidores nesta aldeia.
Olga Mariz, de 62 anos, é uma das poucas habitantes de Baçal que ainda cultiva o linho. Aprendeu em criança com a mãe. Um trabalho que vai desde a sementeira ao momento em que se tira da água e se procedem às etapas seguintes, até estar pronto a ir para o tear. “Primeiro é preciso preparar a terra bem preparada, depois abrir os sulcos e deitar as sementes. Para ver se o linho está bem semeado, molha-se um dedo e põe-se no chão. Se o dedo apanhar sete sementes, é porque está bem semeado. Depois tem que se calcar e regar a miúdo. A seguir tem que se mondar, para tirar as ervas daninhas. Quando ele estiver crescido, arranca-se e põe-se em cima de uma lona, para as sementes caírem. Ata-se em molhinhos que se chamam “maçadeiros”. Depois sai do rio, é escanchado e poe-se a secar na lameira do rio”, descreve a habitante de Baçal.

in:jornalnordeste.com

Sem comentários:

Enviar um comentário