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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Centro de Investigação de Montanha e Bralúpulo querem recuperar a cultura do lúpulo no distrito de Bragança

Sabia que o distrito de Bragança já foi um dos maiores produtores de lúpulo do país? Pois bem, o lúpulo, uma planta que é utilizada na indústria cervejeira, foi durante a década de setenta do Séc. XX uma das culturas mais importantes do distrito, numa altura em que Portugal chegou a ser auto-suficiente na produção deste vegetal.

Com o objectivo de imprimir um novo dinamismo ao sector, de forma a torná-lo competitivo a nível internacional, o Centro de Investigação de Montanha (CIMO) em parceria com a Bralúpulo (Produtores Lúpulo de Bragança e Braga), realizam no próximo dia 14 de julho, em Bragança, as Jornadas de Lúpulo e Cerveja. 

O evento terá lugar na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança e pretende debater temas relacionados com a produção, mercados e escoamento do lúpulo, de forma a conseguir imprimir um novo dinamismo para o sector que nos anos noventa do passado século foi definitivamente abandonado pela maioria dos produtores nordestinos, restando na actualidade apenas dois produtores localizados no concelho de Bragança que cultivam um total de 12 hectares. 

“A ideia subjacente a estas Jornadas é demonstrar as potencialidades ecológicas da região de Bragança para produzir lúpulo e aproveitar a semente e o conhecimento dos produtores que ainda resta na região para relançar a cultura. Combinando as duas variáveis como as boas condições ecológicas e conhecimento dos produtores com forte inovação tecnológica ao nível do sistema de produção (rega, gestão do solo, fitossanidade, etc.) para a preparação do extracto para a indústria”, lê-se no sítio web  de apresentação das “Jornadas de lúpulo e cerveja: novas oportunidades de negócio”. 

Em debate estarão temáticas como a história do lúpulo em Portugal, a cultura do lúpulo em Bragança, a biotecnologia associada ao lúpulo, novos mercados potenciais para o lúpulo, entre muitas outras apresentações que terão o lúpulo como objecto temático. 

O Lúpulo é considerado uma liana europeia da espécie Humulus lupulus, da família Cannabaceae, tradicionalmente usado na indústria cervejeira. No calor do cozimento o lúpulo liberta resinas de sabor amargo, dando à cerveja um sabor característico. A planta é também considerada como um conservante natural que transmite à cerveja intensidade de aroma e sabor. 


Paralelamente a esta iniciativa será também realizado, no dia 15 de julho, um Workshop de Cerveja Artesanal dirigido a cervejeiros e a apreciadores daquela que é considerada uma das bebidas alcoólicas mais antigas do mundo.

in:noticiasdonordeste.pt

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