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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

“Entre burros e ao som das gaitas-de-foles”, por aldeias de Miranda

Um festival itinerante, nas aldeias de Freixiosa e Vila Chã da Braciosa, para miúdos e graúdos que apreciem caminhadas, refeições apetitosas e “sestas burriqueiras”, oficinas instrutivas, boa música e muita festa.

Já está na estrada o Festival Itinerante de Cultura Tradicional “L Burro i L Gueiteiro”. A iniciativa é da Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) e vai levar os cerca de 400 participantes pelas pitorescas aldeias de Freixiosa e Vila Chã da Braciosa, no concelho de Miranda do Douro. 

"É um festival diferente, decorre de forma itinerante e viaja por pequenas aldeias do planalto mirandês, tendo a particularidade de mostrar o que cada uma tem de melhor ao nível cultural ou dos seus valores naturais", conta à Renascença Joana Braga, da AEPGA. 

Este festival caracteriza-se ainda pela dupla missão de “mostrar o melhor do Planalto Mirandês e quebrar, ao mesmo tempo, o estereótipo de uma cultura parada no tempo”. 

O festival surge ainda como “um esforço para revitalizar e valorizar dois elementos chave da cultura mirandesa - o Burro de Miranda e o tocador de Gaita-de-Fole -, bem como para enfatizar a relação tradicional existente entre ambos”. 

Ao longo dos cinco dias do festival, os participantes, ou burriqueiros, como são apelidados por terras mirandesas, têm oportunidade de interagir com a população na companhia do burro de Miranda e ao som de instrumentos tradicionais. 

Trata-se, de acordo com a organização, de uma iniciativa cultural para miúdos e graúdos, que apreciem caminhadas, refeições apetitosas e “sestas burriqueiras”, oficinas instrutivas, boa música e muita festa. 

"Por tudo isto, é ainda um festival familiar e relaxado, como se de um longo e preguiçoso domingo em família se tratasse, entre burros e ao som das gaitas-de-foles", diz Joana Braga. 

O festival é coorganizado pela AEPGA, pela Galandum Galundaina Associação Cultural e pela Câmara de Miranda do Douro. 

Revitalização da região 
Para Joana Braga, dirigente da AEPGA “ a cultura da região está em constante transformação”, considerando que cabe à associação “a responsabilidade de contribuir com actividades criativas e de qualidade que a estimulem” e “isso significa trazer pedaços de outras culturas, mas também repensar o contacto com o que é de cá, e que continuamos a privilegiar”, realça. 

A dirigente da associação sublinha ainda que um dos objectivos do festival é “fazer com que a arte e a cultura sejam motor de revitalização da região”, com novas aproximações artísticas, sociais e económicas, fomentando sinergias entre a fauna e a flora e o património cultural, material e imaterial.

Rádio Renascença

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