A responsável governamental incluiu a Leque na lista de instituições que servem de modelo, a nível nacional, na área da deficiência. Garante que conhece as necessidades da Leque e que está empenhada em encontrar uma solução que lhe permita ter acordos com a Segurança Social. “Já alertei os meus colegas de governo para esta situação. Não posso prometer timings mas, o assunto está a ser tratado e, de certeza, que vamos encontra uma solução”, referiu a Secretária de Estado.
A Leque foi criada há 7 anos e há 5 que desenvolve um centro com várias respostas na área da deficiência, incluindo colónias de férias para os utentes. A Segurança Social prometeu acordos há cinco anos mas até agora não se vieram a concretizar. Uma situação que faz com que a associação tenha vindo a enfrentar dificuldades para continuar a desenvolver o seu trabalho.
Para garantir a sua sustentabilidade, a Leque tem contado com diversos apoios, destacando-se o apoio do Município de Alfândega da Fé e, mais recentemente, do Município de Mogadouro e de Miranda do Douro, onde a associação tem realizado também actividades.
A presidente do Município de Alfândega da Fé, Berta Nunes, madrinha do projecto, lamenta que o Estado não tenha ainda apoiado a Leque. “A Segurança Social sabe perfeitamente que no nosso distrito temos falta de respostas na área da deficiência e não apoia um projecto tão inovador como este, o que acho que é lamentável”, frisou a autarca.
O jogo didáctico EKUI, foi o projecto escolhido pela Secretária de Estado para referenciar a Leque na sua lista de instituições de referência.
A presidente da Leque faz um balanço positivo do projecto, que começou há menos de um ano e refere que o objectivo é “implementá-lo cada vez em mais escolas”.
Além de conhecer o projecto EKUI que foi apresentado na Biblioteca Municipal de Alfândega da Fé, a Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, fez questão de visitar as instalações da associação e interagir com os utentes.
Escrito por Brigantia
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