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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Temos em Bragança um Violeiro

(Violeiro: pessoa que constrói violas e instrumentos similares)
Tio Armando Pereira é dos tempos da criação da Família do Tio João
Nascido a 10/01/1953 na aldeia de Vilarchão, concelho de Alfândega da Fé, onde fez a instrução primária até 1965.
Em 1965 veio para Bragança onde fez o 5.º ano na Escola Industrial e Comercial, mais tarde completou o 12.º ano de escolaridade no Centro de Formação Profissional.
Com 14 anos de idade construiu uma guitarra portuguesa, utilizando o aro de uma peneira, para as laterais (ilhargas), que a mãe já não utilizava. Aos 30 anos de idade construiu outra guitarra portuguesa e que ainda conserva.
Desde 1973 até Junho de 2015, durante 42 anos, trabalhou, como administrativo no Hospital Distrital de Bragança e, em simultâneo, desde 1982 que abriu uma loja de fotografia e molduras na rua do Loreto, “Foto Arper” ainda em atividade.
Com a chegada da fotografia digital e a crise, o comércio da fotografia sofreu uma grande quebra.
Em 2013 foi convidado para fazer parte do grupo “Concertinas Brigantinas”, para tocar viola. Como tinha algum jeito para trabalhos manuais, construiu um instrumento para acompanhar no grupo. A partir daí, nos tempos livres, continuou a construir e a reparar instrumentos musicais, (guitarra portuguesa, bandolim e cavaquinho). No espaço de um ano já são cerca de 30 instrumentos que construiu, começando-os na oficina que tem em casa e alguns acabamentos na própria loja.
A construção de um instrumento de cordas varia conforme os adornos que se lhe colocam e a madeira.
Uma guitarra portuguesa, dedicando-lhe 8 horas de trabalho diário, pode demorar cerca de 3 a 5 dias. Um cavaquinho, que é muito mais pequeno, pode demorar o mesmo tempo, ou mais, porque para o cavaquinho é mais difícil de dobrar a madeira, em pouco espaço.
Os preços dos instrumentos podem variar muito, dependendo do acabamento que se lhe dá, das ferragens que se colocam e do construtor. Se for um construtor de nome poderá levar 4 ou 5000 €. Um bom leque de afinadores de guitarra portuguesa, custa aproximadamente 200 €. Por isso uma guitarra com um leque bom é muito mais cara.
Os cavaquinhos a partir de 70 €, os bandolins têm por preço base 150 €. A guitarra portuguesa pode variar desde 200 €. Num luthier médio, uma guitarra razoável poderá custar 1500 €.

in:jornalnordeste.com

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