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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Decorreu no dia 14 de agosto a III Feira Romana de Lamalonga onde toda a freguesia se juntou para um bom convívio e um relembrar de tradições

“Welcome to Lamalonga” … seria assim que, se recuássemos ao Império Romano , os habitantes de freguesia de Lamalonga, no concelho de Macedo de Cavaleiros, dariam as boas-vindas a quem os visitasse no passado fim-de-semana.
A localidade que tem ainda hoje vestígios da presença romana, vestiu-se a rigor e deu lugar a mais uma edição da feira que homenageia a civilização que, em outros tempos, deixou marcas por aquelas terras.

A contar com cerca de 30 expositores, a III edição da Feira Romana vai para além da venda e mostra de produtos, conta Isilda Honrado, presidente da freguesia.

“Amanhã (domingo) temos a caminhada pela calçada romana que fazemos anualmente, hoje uma peça de teatro com Priscos, Braga. Haverá também animação com os bombos das Arcas e com pauliteiros de Miranda do Douro. Virá ainda um grupo de dança de Macedo de Cavaleiros, que trouxemos este ano ao invés dos cavalos.”

Em exposição encontramos de tudo um pouco.

“É a primeira vez que participamos. Temos aqui para vender docinhos de frigideira, licor de romã e limonete, alcaparras, azeitonas e grão-de-bico. 

Eu tenho nabal de boa qualidade, tremoços e bolinhos de frigideira.

É o 3º ano que participamos. A minha avó faz estes licores de vários sabores, o processo de confeção demora cerca de um ano, temos artesanato que é feito por mim e pela minha mãe, caixinhas em madeira e ainda umas brincadeiras para as crianças.

Nós fazemos parte desta iniciativa desde início e, como gostamos e a família é daqui ,aproveitamos esta altura que estams cá no mês de agosto para participar na feira.

Estou aqui a vender gelados. Se voltássemos ao tempo dos romanos, acho que os sabores preferidos por eles seriam o de frutos, chocolate e bolachas talvez.” 

Entre os expositores, houve quem levasse diversão aos mais novos, com uma forma de arte que remonta já à época Romana. É o caso de Ana Gonçalves.

“O jogo faz parte da história da humanidade desde início, existem os jogos de tabuleiro romanos, portanto,onde há sociedade, enquadra-se.

As crianças têm curiosidade em conhecer os jogos.

Vocês estão a gostar?

Crianças:

Sim. Sou de Lamalonga, já conhecia estes jogos.

Já há dois anos estive cá a jogar. Mediaval é de antigamente, da altura dos romanos quando eles faziam as suas conquistas.

Como se jogam estes jogos de tabuleiro? 

É um pouco complicado, há alguns jogos tipo Damas e Xadrez, este jogo que estou a jogar agora também é muito fixe.”  

Um trabalho “meritório” onde um dos grandes objetivos é o aproximar da comunidade, nas palavras de Duarte Moreno, presidente do Município Macedense.

“Eles trabalham muito bem esta feira, pois aproveitaram aquilo que são os caminhos romanos que passam aqui muito próximo para dar nome à feira. Portanto, também se vestem a rigor para que as pessoas possam vir até aqui com a animação que têm para atrair visitantes e poder vender os seus próprios produtos. Também as pessoas e as famílias vêm até cá e vivermos em comunidade, é um trabalho meritório.”

E no futuro, a Calçada Romana de Lamalonga pode vir a integrar uma rota turística no concelho, refere ainda o autarca.

“Da parte do nosso concelho os vestígios romanos estão identificados, estamos a tentar que os vizinhos identifiquem para fazer uma rota romana. Todos os caminhos vão dar a Roma, quem quiser visitar pode fazê-lo, estão com sinalética.”

A localidade de Lamalonga dista a cerca de 31 km da sede de concelho, e pelo 3º ano, fez uma viagem de 2 dias ao tempo dos Romanos.

Escrito por ONDA LIVRE

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