Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Moáz - Vinhais

Foto: Alberto Martins
1641
Donativo eclesiástico da diocese mirandense para a Guerra da Aclamação (1640-1668).
Moas. — Francisco Rodrigues de Baldim (?) duzentos reis.
Vinhais. — João Feijo cura dos bairros de Vinhais quinhentos reis.
Rio de Fornos. — Francisco Fernandes Conde cura de (...) trezentos reis.
(Abade de Baçal, tomo IV)
1666
Rol do lançamento das décimas eclesiásticas da cidade de Bragança e sua Vigairaria deste ano de 1666 para o de 1667.
Melhe (cura) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300
Milhão (cura) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 300
Moás (cura) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500
Mofreita (cura) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 350
(Abade de Baçal, tomo IV)
1758
Um aviso de 18 de Janeiro de 1758 do Secretário de Estado dos Negócios do Reino, Sebastião José de Carvalho e Melo, fazia remeter, através dos principais prelados, e para todos os párocos do reino, os interrogatórios sobre as paróquias e povoações pedindo as suas descrições geográficas, demográficas, históricas, económicas, e administrativas, para além da questão dos estragos provocados pelo terramoto de 1 de Novembro de 1755. As respostas deveriam ser remetidas à Secretaria de Estado Negócios do Reino.

MOÁZ
Lugar de Moáz
Bento de Moraes, Cura em a freiguezia, de Santo ⎭ldefonso de Moás, e Santo Sebastiam de Armonis, e Sua anexa Ribeirinha. Certifico, em como por uia do ⎭lustrissimo Cabido de Miranda, recebi hum papel de interrogatorios, o que Sua Magestade fedelissima que Deos goarde me detremina lhe responda, aos ditos interrogatorios.
Moás, e Prouincia de tras os montes, Bispado de Miranda do Douro, Comarca de Miranda, termo de Uinhaes freiguezia Sobre SiDonatario deste termo he o Conde de Atouguia, e tambem do dito lugar Uezinhos tem uinte dois, pessoas Sesenta.
Está Situado este lugar em hum Cabeço Sómente tem huma rua que deuide o lugar huma metade fica para o nacente, e a outra para o poente.
Descobrem -se deste pouo; Sobreiro de baixo; Sobreiro de Cima; a quinta de Soutelo, a quinta de Castro; Aluaredos, tudo dentro de huma legoa?
O termo que tem este lugar he dos mesmos moradores, e nam comtem em Si o termo mais pouoaçõens. declaro que para a parte do nacente he do Cabido de Miranda.
A paroquia está fora do lugar mas muto uezinha, está a freiguezia deuidida em três partes, que bem a Ser Armonis, Moás, Ribeirinha. Armonis, tem onze muradores; pessoas quarenta e Seis, A ribeirinha, tem Cinco moradores, e pessoas uinte, e o termo della he de Senhorio que he do morgado Pedro ⎭oseph, de Ousilhaõ?
O orago de Moás, e Santo ⎭ldefonso, e tem no tempo prezente Sómente dois altares hum Coleteral, e outro na capella mor, e tem duas naues a igreia E a de Armonis, tem dois altares Coleterais, e o Altar mor, o Seu orago Sam Sebastiam, e tem a igreia duas naues, a de Santo ⎭ldefonso tem a ⎭rmandade da Senhora do Rozario, e a de Santo Sebastiam a irmandade do mesmo Santo. Na Ribeirinha Sómente a Capella de Sam ⎭orge Sómente com Altar e duasnaues?
O parocho he cura desta freiguezia dizendo a missa alternatiuamente num dia Santo em Moás, e outro em Armonis; tem em dinheiro Sete mil e quinhentos; uinte dois alqueires de trigo; e uinte de Centeio; dois almudes de Uinho; e he da prezentaçam do beneficio de Uinhais.
Os frutos destes pouos Sam em Moás a maior abundancia Centeio, Uinha, Castanhas, Cerei¡as? Os de Armonis ia Colhem azeite? Os da ribeirinha Sam mais abundantes, de Sobreiros do que de outras Aruores?
O ⎭uis he o da uintena, e está Sogeito ao ⎭uis ordinario da Uilla de Uinhais, e a Camera da dita uilla?
Dista desta freiguezia á Capital do Bispado, que é a Cidade de Miranda do Douro, Catorze legoas; e á capital do Reino Lisboa, oitenta legoas?
Aos mais interrogatorios que pertencem a primeira parte nam a Chei noticia alguma para responder aos interrogatorios da Segunda parte tambem naõ tenho que responder.
A terceira parte Sómente passa por este termo huma ribeira que lhe chamam o Rio de trutas, nace nas bardas do fundo da Coroa de humas fontes em pouca abundancia, a nam he Caudeloza e Corre todo o anno, e nam emtra nella rio algum, Se nam hé em dias de grandes cheias em qualquer parte Se passa; nos grandes emchentes de agoas Coazi tosa ella he arebatada, Corre de norte para nacente, Cria alguns peixes como Sam trutas, ate o termo de Moás, e algums escalos; e para Cima de Moás nam passam po[r] ter a ribeira no Sitio aonde chamam as adegas huma fraga de que fas Cachoeira donde nam podem passar para Cima.
Nam á nella pescarias.
Cultiuam as suas margens, e tem arboredos Siluestres Como Sam Amieiros?
As agoas [1] nam constam de uirtude alguma?
Sempre Conserua o mesmo nome?
Morre, no rio Tuela, aonde Se chama em ual da Silua entre ambas as agoas lemite de Ual de ianeiro?
As pontes Sómente Sam de pao e lhe chamam pontoes hum está em rio de fornos; outro no termo de Moás; e outro no termo dos Aluaredos; E outro no termo da Ribeirinha; tem moinhos, e hum pizam?
Nam consta que em tempo algum, nem agora Se achase ouro nas suas areas?
Uzam os Pouos, liuremente Sem penssam alguma, das suas Agoas para regar os prados?
Tem esta ribeira do nacente ate aonde morre, duas legoas E corre por a uezinhança do lugar de Trauanca, e Rio de Fornos, Moás, Aluaredos, Ribeirinha. E aos mais interrogatorios, que Se contem em o dito papel, que me foi emtregue, o que neste nam respondo, foi por nam achar coiza alguma de que possa dar noticia. E para que conste passei o prezente a que me reporto em- tudo e por tudo Ser o referido na uerdade Moáz e Abril.26.de 1758.
Bento, de Moraes.
1767
MoAZ Freguezia no Bifpado de Miranda, tem por Orago Santo Ildefonfo , o Pároco he Cura da aprefentaçáo do Abbade de Vinhaes , tem fete mil ç quinhentos reis de côngrua , e o que rende o pé de altar: difia de Lisboa oitenta léguas , e de Miranda quatorze, tem vinte e dous moradores.
(Portugal Sacro-profano)
1852
Moaz, F. T. Cm. de Bragança, Ce. de Vinhaes , 12 1. Miranda , 76 Lsb.
108 habitantes
(DICCIONARIO GEOGMPHICO)
1875
MOAZ—freguezia, Trás os Montes, comarca e concelho de Vinhaes, 70 kilometros de
Bragança, 453 ao N. de Lisboa.
Tinha em 1757, 22 fogos; actualmente tem 25 fogos.
Bispado e districto administrativo de Bragança.
O abbade de Vinhaes apresentava o cura, que tinha 7$500 réis de côngrua, e pé d'altar.
É a palavra árabe Mauâz; significa logar do aviso, da advertência, ou do conselhoNem
do verbo uaâza—avisar, aconselhar, ete.
Esta freguezia, foi supprimida por pequena, em 1810, e annexa á de Valle de Janeiro,
no mesmo concelho, comarca, bispado e districto administrativo.
(Portugal antigo)
1935
Notícia da descoberta, «entre as povoações de Carvalhal e a de Moás, no concelho de Vinhais», de «um bem conservado e interessante monumento arqueologico de origem celta, uma enorme mamoa». Daniel Rodrigues, seu descobridor, «deu conhecimento do facto ao arqueologo e investigador rev. Francisco Manuel Alves (…),
devendo estes dois bragançanos, com o comandante da guarnição militar de Bragança, sr. tenente-coronel António José Teixeira, e com o sr. Abel Monteiro, representante do nosso jornal, visitar, muito em breve, aquele local, para se colherem todos os elementos que tão importante descoberta pode trazer para o estudo arqueologico da região»;

«Terras de Bragança», 1935
Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança

Sem comentários:

Enviar um comentário