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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Chef transmontano Manuel Bóia entende que se deve apostar na promoção dos produtos na região

O chef de cozinha Manuel Bóia, natural de Santulhão, no concelho de Vimioso, considera que tem havido uma boa promoção dos produtos e da gastronomia transmontanos, mas defende que se devem arranjar estratégias para atrair mais pessoas a conhecê-los na região.
Manuel Bóia, de 33 anos, trabalha há três no “Bica do Sapato”, em Lisboa, um conceituado restaurante onde é chef executivo.

O cozinheiro sente que há cada vez mais promoção da iguarias transmontanas em outros locais do país, mas sugere que falta atrair as pessoas à região para que possam in loco conhecer e apreciar a gastronomia.

“Acho que não deve ser o produto a ir lá, mas sim tentar arranjar a melhor forma de conseguir cativar as pessoas a virem conhecer o Norte, porque não é só a gastronomia que é boa, mas as paisagens, um bom clima, um bom acolhimento. Os que vêm voltam sempre”, sustenta.

O chef Manuel Bóia, natural de Santulhão, que já passou pelas cozinhas do Pestana Alvor, no Algarve, do Grand Real Villa Italia, em Cascais, e do 100 Maneiras, em Lisboa garante que as raízes transmontanas têm influência nos seus cozinhados e reflectem-se por vezes na ementa do restaurante.

“De uma certa forma, sempre tendemos um bocado para as nossas memórias de infância e para a nossa cozinha portuguesa. Há alguns pratos típicos daqui, mas uso mais ingredientes, como batata, nabiça, legumes. Acho que nesta altura não tenho nada que identifique a minha zona, porque a alimentação daqui é muito mais pesada e nesta altura são procurados pratos mais leves. Mas já aconteceu ter feijão de casca, pernil de porco, que é muito típico nosso, butelo ou entrecosto assado, como nós fazemos aqui”, adianta.

A entrevista com o chef Manuel Bóia pode ser ouvida na íntegra na rádio Brigantia depois do noticiário das 17h ou ler na edição desta semana do Jornal Nordeste. 

Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro

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